quarta-feira, 4 de maio de 2016

Star Wars: Passado, Presente e Futuro

Talvez um dos assuntos mais difíceis de falar é sobre Star Wars, mas o porque vocês devem estar se perguntando, a resposta para isso é simples, Star Wars não é apenas uma serie de filmes, mas uma paixão, não somente para mim, mas para muitas pessoas que cresceram com essa grande saga criada por George Lucas há quase 40 anos que já se expandiu em 7 filmes, 3 series animadas e dezenas de jogos, livros e hqs durante todos esses anos.

Então vamos do inicio, tudo começou quando eu era um jovem Padawan e na casa de minha tia botaram no videocassete “A ameaça Fantasma”, devo dizer que foi amor a primeira vista. Não fui somente apresentado ao mundo de guerras nas estrelas como também queria estar no meio daquela corrida alucinante de pods ou pilotar os caças amarelos (até hoje não sei o nome deles) para destruir a nave mãe da confederação do comércio ou simplesmente enfrentar ao lado de ObiWan e QuiGonJinn o terrível Darth Maul.

Após isso quis consumir tudo a respeito em relação a brinquedos, principalmente os de Lego, e para minha sorte meu pai, como o grande mestre Jedi que é me mostrou o caminho da força e começou a me contar historias de um império maligno e sobre corajosos rebeldes que lutavam para livrar a galáxia do terrível Darth Vader e sua terrível arma destruidora de planetas. Foi nesse momento que Luke Skywalker, Han Solo e princesa Leia entraram em meu cotidiano.

A trilogia clássica era um clima totalmente diferente do que tinha visto no ep. I, aqui eu tinha uma aventura como nunca tinha visto antes, personagens icônicos e cenas marcantes além das naves mais emblemáticos do cinema, como a belíssima Millennium Falcon e a minha favorita, o caças X-Wings, até hoje sonho em ter um desses, nem que seja uma miniatura.

Infelizmente só fui ter a oportunidade de ver um dos filmes no cinema em 2005, mas devo dizer que foi incrível ver “A Vingança dos Sith” em tela grande. Lembro como se fosse ontem, eu junto de minha família assistindo no finado Cine Olympia a luta entre ObiWan e Anakin em meio aquele rio de lava enquanto John Williams orquestrava uma das melhores trilhas que a saga já teve desde a Marcha imperial.

Claro que em minha jornada teve algumas decepções. Com o tempo e meu amadurecimento, comecei a perceber as falhas na nova trilogia (maldito JarJar), principalmente no horrível Ataque dos Clones, e o que foi feito com o grande Mestre Yoda, que de um grande sábio com suas grandiosas lições de vida, foi transformado em um bicho verde malabarista.

Mas o espirito da saga clássica ainda me acompanharia pelos anos seguintes, pois com o tempo comecei a consumir as HQs, eram meus primeiros passos para o grande universo expandido, conhecido agora apenas como legends. Lá acompanhei historias de Jedis anos a frente da batalha de Endor, vi os grandes heróis da aliança em seus caças X-Wings lutando contra os temíveis TieFighter. Caramba, tantas historias que me faziam viajar e alçar voo em minha imaginação, uma magia que poucas obras conseguiram fazer.

Mas esse mundo não podia acabar, lá estava eu, vendo a animação Clone Wars, trazendo uma das poucas coisas que eu gostei na nova trilogia, os Clone Troopers, os pobres clones do caçador de recompensa Jango Fett, criados para lutar pela republica, além de serem partes importantes no grande plano do imperador.

Essa serie mesmo tendo seus pontos baixos e pontos altos mostrava historias de soldados comuns que lutavam para se superar sempre, para saírem do modo automático e ganharem suas independências, tudo isso sendo transmitido com o clima de aventura que só Star Wars pode trazer.

Mas uma coisa que me deixava bastante chateado era que havia uma certa dificuldade de achar coisas relacionadas a saga, ao menos em minha cidade. Mas tudo mudou quando a Disney resgatou a saga de seu maior vilão, George Lucas, e anunciou o sétimo capitulo, o despertar da força.

Antes do lançamento do filme e até mesmo agora, devo dizer que é o melhor momento pra ser fã, começaram a sair os livros, miniaturas e etc, claro que teve o preço do universo expandido ser apagado e transformado em legends, é triste pensar que nada do Knight of the Old Republic não valer mais, porém foi um preço pequeno a se pagar.

Foi uma das experiências mais incríveis que tive na vida quando Dezembro de 2015 chegou, lá estava eu e minha namorada, esperando a seção de meia noite da pré esteia de “O Despertar da Força”, quando eu percebi o que Star Wars realmente significava, comecei a ver pais levando os filhos, amigos reunidos, jovens que assim como eu conheceram a saga pela nova trilogia e adultos que eram crianças quando Luke destruiu a primeira estrela da morte, senti uma energia que nunca vi em outro filme, tanto pelos fãs quanto pelo próprio episodio 7 que claramente foi feito por pessoas como nós, amantes desse universo fantástico em que todos podemos fazer parte, sonhar e viver grandes aventuras. Star Wars não é apenas uma saga, mas sim um evento que reúne a todos para sonharem e que continuara a fazer isso por muitos e muitos anos....





 ... E que a Força esteja com vocês.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Capitão America: Guerra Civil

É incrível como em um ano em que saiu Batman v Superman o filme de herói que mais me surpreendeu até agora foi mais um filme da parceria Marvel/Disney, Capitão América: Guerra Civil, adaptação da HQ Guerra Civil. A partir disso os irmãos Russo, no balanço do Soldado Invernal, fazem sua versão desse clássico dos quadrinhos.

Uma das primeiras coisas que se deve notar nessa adaptação é que não tem nada a ver com a historia em quadrinhos, aqui temos uma visão diferente de toda aquela historia (bem mal construída se for ver direitinho) sobre a identidade secretas dos heróis, afinal, todo mundo sabem quem é quem no universo cinematográfico.

Tirando a comparação com sua historia base (as semelhanças estão só no nome), nos é entregue uma das melhores tramas que esse mundo já teve, levando personagens como Homem de Ferro e até mesmo o “chatonildo”  do Capitão América a outro nível, além de um vilão que eu adorei, indo contra a uma galerinha que não, e não podemos esquecer os novos heróis, o tão esperado Homem Aranha e o excelente Pantera Negra.

Por falar nesses dois, tenho que dar parabéns para os diretores e roteiristas por conseguirem um desenvolvimento impecável de ambos os personagens. Falando em personagens, tenho que destacar o tempo de tela de cada um. Desde Os Vingadores que não via um filme de equipes de super-heróis conseguir uma interação tão boa entre personagens e dar destaque de forma maestral nas cenas de luta (principalmente na empolgante luta do aeroporto).

Além de um bom desenvolvimento de personagens temos um dos roteiros mais redondos desde O Soldado Invernal, bem dividido entre momentos dramáticos, cenas de ação e o alivio cômico. Em falar na parte dramática, temos aqui um dos filmes mais “pesados” do universo cinematográfico da Marvel, mostrando uma maturidade tantos dos personagens quanto da própria linha narrativa que a Disney está construindo.

Capitão América: Guerra Civil não é apenas mais um na grande lista de filme da Marvel, mas sim, o ápice de todas as lições que o estúdio aprendeu com seus erros (Thor, O Incrível Hulk e Homem de Ferro 3) e seus grandes acertos para dar o ponta pé inicial para a 3° fase. Aqui temos um vilão excelente (mesmo sem ser caricato), uma motivação palpável para o conflito dos heróis (ao contrário daquele outro filme), e cenas de lutas que com certeza ficarão para a história dos filmes de ação.