Dia da Terra

   Não importa em qual ficção cientifica você veja, independente de sua mídia, ha sempre um lugar que predomina e que a especie que a domina tenta proteger a qualquer custo, que é a terra.

  Hoje, dia 22 de Abril comemoramos o dia dela, desse planeta que tanto viu, tanto viveu, que teve dês de nós, míseros humanos e nossas tecnologias até poderosos monstros que caminharam por essa superfície.

   Um mundo que nem sempre foi azul (já foi até da cor purpura) mas que hoje é o único lugar conhecido que pode abrigar vida, um mundo que mesmo quando tivermos conquistando as estrelas mais distantes e contatando outros seres, ainda podemos chamar de lar.

    É tão fascinante que até mesmo a Voyager parou para dar uma ultima olhada pra ela quando passava por saturno, e o que gerou um dos discursos mais lindos que eu ouvi. 

                              Nós estamos Aqui: O pálido ponto azul

A espaçonave estava bem longe de casa. Eu pensei que seria uma boa idéia, logo depois de Saturno, fazer ela dar uma ultima olhada em direção de casa.
De saturno, a Terra apareceria muito pequena para a Voyager apanhar qualquer detalhe, nosso planeta seria apenas um ponto de luz, um "pixel" solitário, dificilmente distinguível de muitos outros pontos de luz que a Voyager avistaria: Planetas vizinhos, sóis distantes. Mas justamente por causa dessa imprecisão de nosso mundo assim revelado valeria a pena ter tal fotografia.
Já havia sido bem entendido por cientistas e filósofos da antiguidade clássica, que a Terra era um mero ponto de luz em um vasto cosmos circundante, mas ninguém jamais a tinha visto assim. Aqui estava nossa primeira chance, e talvez a nossa última nas próximas décadas.
Então, aqui está - um mosaico quadriculado estendido em cima dos planetas, e um fundo pontilhado de estrelas distantes. Por causa do reflexo da luz do sol na espaçonave, a Terra parece estar apoiada em um raio de sol. Como se houvesse alguma importância especial para esse pequeno mundo, mas é apenas um acidente de geometria e ótica. Não há nenhum sinal de humanos nessa foto. Nem nossas modificações da superfície da Terra, nem nossas maquinas, nem nós mesmos. Desse ponto de vista, nossa obsessão com nacionalismo não aparece em evidencia. Nós somos muito pequenos. Na escala dos mundos, humanos são irrelevantes, uma fina película de vida num obscuro e solitário torrão de rocha e metal.
Considere novamente esse ponto. É aqui. É nosso lar. Somos nós. Nele, todos que você ama, todos que você conhece, todos de quem você já ouviu falar, todo ser humano que já existiu, viveram suas vidas. A totalidade de nossas alegrias e sofrimentos, milhares de religiões, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e saqueador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor da civilização, cada rei e plebeu, cada casal apaixonado, cada mãe e pai, cada crianças esperançosas, inventores e exploradores, cada educador, cada político corrupto, cada "superstar", cada "lidere supremo", cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu ali, em um grão de poeira suspenso em um raio de sol.
A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. Pense nas infindáveis crueldades infringidas pelos habitantes de um canto desse pixel, nos quase imperceptíveis habitantes de um outro canto, o quão frequentemente seus mal-entendidos, o quanto sua ânsia por se matarem, e o quão fervorosamente eles se odeiam. Pense nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, em sua gloria e triunfo, eles pudessem se tornar os mestres momentâneos de uma fração de um ponto. Nossas atitudes, nossa imaginaria auto-importancia, a ilusão de que temos uma posição privilegiada no Universo, é desafiada por esse pálido ponto de luz.
Nosso planeta é um espécime solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda essa vastidão, não ha nenhum indicio que ajuda possa vir de outro lugar para nos salvar de nos mesmos. A Terra é o único mundo conhecido até agora que sustenta vida. Não ha lugar nenhum, pelo menos no futuro próximo, no qual nossa espécie possa migrar. Visitar, talvez, se estabelecer, ainda não. Goste ou não, por enquanto, a terra é onde estamos estabelecidos.

Foi dito que a astronomia é uma experiência que traz humildade e constrói o caráter. Talvez, não haja melhor demonstração das tolices e vaidades humanas que essa imagem distante do nosso pequeno mundo. Ela enfatiza nossa responsabilidade de tratarmos melhor uns aos outros, e de preservar e estimar o único lar que nós conhecemos... o pálido ponto azul.

               Carl Sagan, 11 de Maio de 1996.

Pálido Ponto Azul 

     

Parabéns mãe terra, e muitos bilhões de anos de vida  

Space Battleship Yamato 2199

    Space Battleship Yamato 2199 é o remake do clássico dos anos 70, Patrulha Estelar que teve sua estreia aqui no Brasil somente nós anos 80. Yamato 2199 segue quase que exatamente a trama do original, com pequenas mudanças como atualização de tecnologias e presenças femininas com muito mais importância, até por que os tempos são outros.

   A trama se passa no ano de 2199, 8 anos após a terra fazer contato com uma misteriosa raça alienígena chamada de  Gamilas que simplesmente atacaram os pobres humanos sem motivo aparente, e ao contrario de muitos aliens burros, essa raça começou a fazer ataques a longa distancia contra nosso planeta com meteoros energizados, além do uso de armas biológicas, tudo para acabar com a humanidade.

    E é nesse mundo devastado em que os humanos foram para baixo da terra para poder resistir um pouco mais em que nós encontramos e logo nos primeiros minutos do primeiro episodio somos de cara apresentados a uma grandiosa batalha perto de Plutão, entre o restante da frota humana contra uma esquadra bem superior dos Gamilas, e no meio de uma batalha que consegue emocionar de maneira inexplicável para um primeiro episodio é que nós é mostrado uma esperança, pois uma raça misteriosa vinda do planeta de Iscandar resolve ajudar a humanidade, porém os terráqueos devem chegar a esse planeta para conseguir a salvação e pra isso esse novos aliados mandam uma especie de motor de dobra e aquele ataque se mostra apenas uma isca para a equipe de resgate conseguir recuperar o objeto.

    Com o motor em mãos e colocado na grandiosa nave Yamato, eles tem a missão de chegar a esse mundo antes que a humanidade seja extinta (que seria dentro de 1 ano segundo o anime), e a partir desse momento somos introduzidos a uma aventura bem ao estilo de jornadas nas Estrela, com uma trama muito bem elaborada, personagens interessantes e até mesmo discussões filosóficas bem interessantes (como a do episodio 9) além de batalhas incriveis.

      Quanto a historia é interessante ressaltar o modo que ela alterna entre a perspectiva dos tripulantes da Yamato e a população de Gamilas que vai dês de generais a quem você aprende a respeitar e não a odiar e até mesmo o Imperador, personagem que infelizmente se perde um pouco nós últimos episódios.

      Mas não é só de tramas politicas e pessoais que essa jornada até Iscandar é feita, há também espaço para grandes batalhas, algumas lentas porém tensas como quando a Yamato enfrenta um submarino interdimensional, até lutas que lembram em muito combates da segunda guerra (essa foi a batalha mais épica que eu vi em um anime).

        Space Battleship Yamato 2199 foi feito para apresentar a franquia a um novo publico, atualizando o clássico de 74 mas mantendo a essência da historia, agradando tanto os mais novos quanto os fãs do original.

             

Noé

   Noé é o mais novo filme do diretor Darren Aronofsky ( cisne Negro) e estrelado por Anthony Hpkins, Russel Crowe, Emma Watson e Jennifer Connelly, que conta a historia da passagem bíblica conhecido como o diluvio.
    Como era de se esperar de Aronofsky o longa não é muito fiel a sua historia original, mas sim uma releitura com a visão de diretor que tira em muito o tom divino dos personagens além de criar uma especie de Terra Media que se casa de forma espetacular ao roteiro.
    Outro aspecto importante a se ressaltar é o visual do longo, sempre em um tom épico e até mesmo as cenas mais leves são tratadas com um esplendor visual incrível, como a cena da terra molhada com sangue é simplesmente sensacional.
    Quanto aos personagens é bastante interessante ver o quanto eles são humanizados, não são santos e nem mesmo as pessoas mais puras do planeta são simplesmente humanos, algo que em muitos momentos lhe deixa a duvida de o por que eles foram os selecionados.
    Voltando aos personagens deve-se notar que estamos de antes de uma das melhores atuações de Russel Crowe e da eterna Hermione, Emma Watson e até o Anthony Hpkins faz um excelente Mestre dos Magos Matusalém.
    Porem todas as adaptações feitas na historia da bíblia podem fazer muitas pessoas desgostar da do filme, principalmente se você espera algo totalmente fiel, infelizmente estarão perdendo um grande filme que traz uma mensagem bastante interessante com excelentes atuações e mesmo não sendo um dos melhores longas de Darren, com certeza ele merece ser visto.
         

Resistance

 Você já jogou algum game da serie Resistence para ps3? provavelmente não, afinal essa serie de jogos sempre foi considerado como o "primo pobre do Killzone" e muitos deixaram de jogar, o que devo dizer que é uma pena, pois mesmo sendo feito com menos recursos, Resistance consegue ser muito mais criativo e até mesmo mais divertido que seu concorrente de casa.

  A historia principal do jogo é algo até que simples, porém o seu universo é altamente encantador, cada item escondido achado mostra um pouco o que aconteceu naquele mundo, dês de recortes de jornais a documentos de inteligencia de diversos exércitos ou grupos especiais.

   A trama fala de uma invasão alienígena que ocorre na Russia e se espalha para todo o planeta, dessa forma, nesse universo, nunca houve a segunda guerra, já que o ataque começou em 1927. Aos poucos toda a Russia cai, seguindo pela Europa tendo como único país que ainda resiste a Inglaterra, e é ai, em 1951 que o primeiro jogo começa. 

Resistance: Fall of Man

 O primeiro jogo começa em 1951 com a retomada da Inglaterra pelas tropas Norte Americanas, o jogador assume o papel do soldado Hale, que devo dizer é o ponto fraco do jogo pois o personagem tem carisma algum.

   Logo no primeiro ataque das tropas americanas já se pode ver que a humanidade não tem chance contra os Quimeras, a raça alienígena que invade o planeta, porém Hale se mostra uma esperança já que por algum motivo ele é imune ao vírus que paralisa os humanos para depois ser recolhido para serem transformados em Híbridos (a força de frente dos Aliens).

     A trama principal do jogo não é a mais original porem ele tem um universo incrível que o faz toda hora procurar pelas "inteis", Além das armas mais malucas possíveis, como snipers que deixam o tempo mais lento e a bullseye que tem balas teleguiadas (não se esperava menos da insomniac games). 

      E para aqueles que acham os jogos muito fáceis hoje em dia, resistance volta para o estilo de games como Half- life e por que não até Halo, com sua dificuldade e sem aquele sistema de regeneração automático da maioria dos jogos atualmente.

Resistance 2 

    Como era esperado, uma sequencia foi lançada em 2008, O game começa exatamente da onde o primeiro terminou, como é de se esperar a Europa caiu e Hale é o único sobrevivente da tropa norte americana que foi enviada para Inglaterra, porem logo ao chegar nos EUA se percebe que os Quimeras já atravessaram o oceano.

       logo após esse primeiro contato o jogo da um salto de 2 anos, aonde Hale acorda em uma base da SRPA ( Special Research Project), uma especie de organização criada pelo governo americano para achar uma forma de combater os Quimeras, nesse período fizeram experimentos para juntar o DNA humano com o Quimera e criaram um grupo de soldados especiais, mais rápidos, mais fortes e com regeneração celular (uma desculpa para tirar os kits de vida e botar a regeneração automática) e logico que Hale estaria nesse esquadrão chamado de Sentinelas.

        Hale, Joseph Capelli e outros soldados geneticamente modificados tem o objetivo de destruir uma gigantes frota de naves com o objetivo de defender o que sobrou dos Estados Unidos e ainda destruir daedalus, um dos primeiros experimentos do projeto sentinela que escapou logo no primeiro momento do jogo.

          Além de ter uma trama um pouco mais elaborada, o jogo trouce chefes bem maiores e épicos e não vai achando que a falta dos kits médicos deixa o jogo mais fácil pois não deixa, além dessa versão introduzir um modo co op muito mais interessante que traz uma historia paralela a da campanha e um excelente sistema de classes que são essenciais para terminar a fase e ainda tem o multplayer caótico com 60 jogadores e com uma magia inexplicável que faz o jogo não dar Lag não importa se sua internet seja uma carroça. 

Resistance 3

      Em 2011 lança a tão esperada sequencia de Resitance 2. Se passando muitos anos após os eventos do final de seu antecessor, o game acompanha a vida de Joseph Capelli o único sentinela vivo e casado com a irmã de Hale. 

        Com quase 90% da população já extinta, sem mais exércitos para impedir os Quimeras, a raça alienígena começa o plano de terraformação do planeta enquanto isso os humanos restantes dão seu jeito de sobreviver, roubando geradores de naves e criando pequenos grupos para poder ter alguma chance.

         E é nesse mundo que  Capelli vive junto com o filho e a mulher mas quando sua pequena comunidade é descoberta, Joseph precisa ir para Nova Iorque para a ultima investida contra essa ameaça.

          Com o clima menos militar e mais de sobrevivência, nós vemos em cenários inóspitos com pouca munição (sim, há pouca munição então aprenda a economizar) temos um dos Resistances mais imersivos, assustadores e emocionantes da serie e principalmente, tem a volta do kit de vida também explicada pelo roteiro.

              Sem duvida esse foi o que teve a melhor campanha, porém é triste ver que teve um retrocesso no multplayer que ficou mais próximo a serie Call of Duty e de 60 jogadores foi para 16 ( não posso falar mais nada por que não me interessei pelo mult já que sou muito mais fã da campanha) e seu co op que acabou sendo com menos jogadores e na missão principal em vez de uma campanha paralela.

           mesmo assim esse foi o meu favorito da serie, com uma excelente campanha, melhora na jogabilidade e a volta da dificuldade do primeiro jogo.

   O serie ainda teve mais dois games para os portáteis da Sony e foram o Resistance: Retribution para o PSP, que conta a historia da retomada da Europa por um grupo de resistência da frança e o Resistance: Burning Skies para PS VITA que fala dos 2 anos que se passam durante o inicio do Resistance 2, mostrando os primeiros momentos da invasão Quimera no EUA.

                   

                  

Carlos Saldanha

  Carlos Saldanha talvez não seja um dos diretores mais populares, porém foi um dos pioneiros a botar o nome do Brasil no cinema, conquistando o coração de milhares de jovens e adultos ao redor do mundo com suas divertidas animações e

personagens inesquecíveis.

  Nascido em 1968 na cidade do Rio de Janeiro, Carlos Saldanha fez mestrado em Artes e se especializou em animação por computação gráfica na escola de artes visuais de Nova Iorque. Atualmente diretor de filmes do estúdio Blue Sky Saldanha é considerado um dos mais criativos do local, algo bastante evidente  com os dois grandes sucessos que foram A Era do Gelo 2 e 3.

   Ele também foi o co diretor do primeiro filme da "A Era do Gelo" e do filme "Robôs", e mais importante, foi ele que criou um dos meus personagens favoritos do cinema, o esquilo dentes de sabre Scrat.

   Saldanha se mostrou um grande diretor e criou personagens e divertidos, por isso resolvi escrever sobre ele e mostrar seu trabalho, abaixo mostrarei os filmes em que ele dirigiu o co dirigiu:

1-A era do Gelo : filme co dirigido por Saldanha, conta a historia de um grupo formado por uma preguiça chamada Sid e um mamute mal humorado chamado de Manny que tentam devolver um criança humana para sua família, em meio a mudanças climáticas da era glacial e uma caçada pela posse do bebê pelos tigres dentes de sabre da qual enviam Diego para se infiltrar e capturar o pobre humano, além do mais foi a introdução do Scrat e sua grande jornada atrás de uma noz. 

2- Robôs: Sem duvidas foi o filme que eu menos gostei do diretor, mas não é de todo ruim, é mais por questão de gosto mesmo, porém ele contei um visual bastante interessante, O longa se passa em uma mundo dominado por robôs (tipo carros da pixar) e conta a historia do Robô Rodney Lataria que tem um talento natural para inventar as mais diversas geringonças, inclusive um robozinho bastante engraçado, e vai para a cidade grande para encontrar o seu grande ídolo, O Grande Soldador, porém ao chegar na cidade ele se vê no meio de uma grande conspiração em que ele precisa impedir com a ajuda de seus novos amigos.

 3- A Era do Gelo 2: Continuação mais do que esperada do grande sucesso da Blue Sky, A Era do Gelo 2 foi o primeiro filme realmente dirigido por Saldanha, e uma das maiores bilheterias de filmes de animações. O filme continua a historia dos amigos sid, Manny e Diego que agora precisam escapar da grande inundação que ameaça o mundo por causa do derretimento das calotas polares no fim da era do gelo (período, não do filme), além de ser melhor que seu antecessor, tanto em estória quanto em personagens, que por falar neles são introduzidos mais três personagens superdivertidos. E claro, o Scrat continua para a alegria da galera.

4- A Era do Gelo 3: Ok, sei que já cansou tanto filme dessa serie mas juro que esse é o ultimo (dirigido por Saldanha), A Era do Gelo 3 é o capitulo da saga em que o personagem Manny vai virar pai, o que deixa o ritmo bem chato, porém tem dinossauros! e as melhores cenas do Scrat estão nesse filme (sim, sou muito fã desse esquilo) que agora tem um par romântico deixando tudo mais engraçado.

5- Rio: Sem duvida o meu filme favorito do diretor, Rio é a homenagem definitiva de Carlos Saldanha para sua cidade natal, o filme conta a historia da ararinha azul Blu que quando filhote foi raptado por contrabandistas e levado para Minnesota, aonde é achado pela doce Linda, que muitos anos depois descobre que o Blu não é a ultima ararinha Azul do planeta através do ornitólogo Tulio, que leva ele para a cidade do Rio de Janeiro para ajudar a salvar a especie junto com a ararinha Jade e a partir dai começa uma grande aventura pela cidade maravilhosa em que Blu e jade que estão acorrentados juntos após serem sequestrados por contrabandistas percorrem os mais variados pontos turísticos em uma linda historia recheada de samba, bossa nova e muita cor além de mostrar a dualidade entre o acomodado Blu (que nem voar sabe) e a aventureira Jade (até perdi a conta de quantas vezes repetir o nome desses personagens).

6- Rio 2: Lançado esse ano de 2014 ,Rio 2 mostra a aventura de Blu, Jade e crianças mais toda a turma do primeiro na Amazônia em busca de um possível santuário de araras- Azuis. O filme é inferior ao primeiro, mas não deixa de ser bom, com cenas bastantes divertidas e uma ligeira homenagem ao filme Entrando numa Fria.    

   Além desses filmes Carlos Saldanha também fez diversos curtas como "Time of Love" e "Passo preto e Caramelo" além de atualmente está no projeto "Rio, eu te amo". 

                     

Valente de Vitor Cafaggi

   Estava eu navegando pela internet quando achei um podcast da qual sou muito fã falando sobre uma coleção de tirinhas escritas e desenhadas por Vitor Cafaggi, que gerencia o blog Puny Parker e fez parte da equipe que escreveu Turma da Monica Laços (da qual ainda não li). 

   Achei muito interessante ainda mais por que era só elogios então botei na minha cabeça que quando encontrasse iria comprar e foi justamente o que eu fiz, comprei logo toda a trilogia, valente para sempre, Valente para todas e valente por opção. Não precisei de mais do que 4 páginas para me encantar e não conseguir parar de ler essa maravilhosa sitcom em formato de tiras.

   Valente conta o cotidiano do cachorrinho Valente, dês de grandes amores até uma simples partida de RPG, algo que lembra muito series de tv como Friends e How I Met Your Mother, principalmente HIMYM, porém em um contexto um pouco mais adolescente que vai do ensino médio a faculdade mostrando primeiros amores e matérias chatas da escola (to com você valente, também odeio educação física).

    E são essas coisas que fazem essas tirinhas serem tão especiais, pois todos nós já passamos por situações e dilemas similares ao nosso herói, fazendo com que nós identifiquemos em cada página com o personagem, algo que até me deixou triste por mostrar que minha vida é bem clichê, mas é isso que lhe faz ler até o final.

   Outra coisa fenomenal é o fato das pessoas serem retratadas como animais, o que deixa até mais simples identificar os sentimentos transmitidos por essa galera, que vai dez das orelhas em pé até o rabo abanando para identificar felicidade.

   Essa é uma obra imperdível e recomendada a todas as idades, com uma historia simples e bonita e um excelente traço a trilogia Valente com certeza ganhará um espaço em sua prateleira e em seu coração.

   

50 Anos do Golpe Militar

   O mundo estava dividido, de um lado os Estados Unidos de outra a União, ambos lutando para implantar suas ideologias e só uma podia ser vencedora. Com Cuba socialista graças a revolução de 1 de janeiro de 1959 os americanos não iriam permitir que outro país na America se tornasse comunista.

   A partir desse principio os EUA começaram a instalar governos ditatoriais na America do Sul e o Brasil não escaparia desse movimento. E foi em 31 de março de 1964 que todo o plano começou a ser armado pelo então embaixador americano no Brasil, Lincoln Gordon, que através de boatos, financiamentos de grupos contra o governo para armava o golpe contra o então presidente João Goulard.

    E no dia 1 de abril de 1964 os militares brasileiros com apoio do governo americano, que enviaram até mesmo um porta aviões para dar suporte caso algo desse errado, e foi assim que o governo foi derrubado e os militares tomaram o controle da país.

   Essa ditadura que trouce censura, torturas, violações dos direitos civis entre outras atrocidades durou por quase todo o período da guerra fria, tendo fim em 1985, 4 anos antes da queda do muro de Berlim. Hoje faz 50 anos dês desse incidente que mudou a historia da nossa nação, e como esse é um blog de cinema, games e etc resolvi separar alguns filmes que retratam esse período aonde muitos lutaram e morreram por sua liberdade de expressão e pela busca de direitos durante o período mais conturbado da historia. 

   

    1. Zuzu Angel (2006)

   

    O filme conta a historia da estilista de moda zuzul Angel (Patricia pillar) que é indiferente a situação do Brasil durante a ditadura até que seu filhos Stuart (Daniel de Oliveira) entra para a luta armada contra os militares e acaba sendo capturado pelos mesmos, dessa forma o filme retrata a luta de Zuzul para achar seu filho durante a época da ditadura.

2.O ano em que meus pais saíram de ferias(2006)

 
 O filme se passa em 1970 e conta a historia do garoto Mauro (Michael Joelsas) em que ver sua vida mudar completamente quando seus pais o deixam na casa de seu avo e simplesmente desaparecem, fugindo do país por serem perseguidos pelo governo militar.

3. O que é isso, companheiro?(1997)

O filme mostra a Ditadura brasileira e a criação do Ato constitucional n° 5 (1968) que acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis da população, culminando no plano de sequestro do embaixador americano pelos militantes do MR-8 para trocar por prisioneiros políticos que eram torturados pelo governo.

4.Pra frente, Brasil (1982)

Em 1970 todos vibravam com a copa do mundo no México, enquanto isso no Brasil prisioneiros políticos eram torturados nos portões da ditadura. Esse filme mostra esses fatos pela visão de uma família comum que vê um de seus parentes desaparecer no momento em que ele é confundido com um ativista político.