quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Destiny

Dês do momento em que foi anunciado o projeto "secreto" da Bungie e suas primeiras imagens liberadas, logo soube que deveria adquirir o próximo trabalho da empresa, Destiny, o shooter futurista que realmente iria abrir a nova geração de consoles, porém não o peguei em seu lançamento, um pouco pelas criticas medianas e também por que queria joga-lo no PS4, e após horas de jogatina finalmente cheguei em um consenso sobre o que o jogo é.

O game se encaixa perfeitamente no gênero ficção de fantasia, aonde o planeta terra viveu uma era dourada após a chegada de uma estranha entidade/ maquina chamada de  O Viajante, porém o mesmo possuía um inimigo, A Escuridão, o que marcou o fim dessa era de prosperidade e quase extinguiu a humanidade, o que sobrou da população se refugiu na ultima cidade, onde O Viajante protegia, e é ai que a aventura começa, o jogador assume o papel de um guardião, guerreiros que usam o poder do viajante (A Luz) para fazer o contra ataque as forças das trevas. 

Até esse ponto parece mais uma aventura espacial genérica, porém como era de se esperar da criadora da serie Halo, a mitologia envolvendo esse universo, as características das raças (o jeito de colmeia dos Vex, a força bruta dos Cabais e sistema de casta dos Decaídos), os cenários são tratados de forma excepcional, formando uma base rica para a aventura, mas infelizmente a trama principal não é desenvolvida, há milhões de lacunas e se torna totalmente dispensável, e quanto ao fabuloso background... bem, se deve sair do jogo e entrar no site do game para ter acesso a ela.

Mas em que a historia falha, Destiny acerta na direção de arte, com cenários lindos, personagens bem modelados e uma iluminação perfeita, mostrando o que a nova geração de consoles pode proporcionar, tanto que houve vários momentos em que eu parei para apreciar o cenário enquanto a a devastação ocorria atrás de mim, e a troca da primeira para terceira pessoa quando se vai pra torre( ponto de reunião dos guardiões) e se tem a oportunidade de apreciar a sua armadura.... simplesmente fantástico.

Outro ponto que merece destaque é a sua jogabilidade, de tão fluida que chega a ser quase natural, tento no tiroteio frenético quanto no controle de veículos, além de algumas sutilezas entre as três classes (Titã, caçador e arcano), em falar em classe, chegamos a um ponto importante e até mesmo o diferencial do jogo. Destiny é um hibrido de RPG (classes, xp ...), MMO (Raids, multiplayer) e o clássico FPS, porém o seu maior trunfo e o seu maior erro.

Esse esquema de jogar sempre online que começou erroneamente com Titanfall e teve sua evolução com Destiny ainda não convenceu. Ao contrario do jogo da  Respawn, Destiny tem um fator replay muito maior e mais viciante (até por que to a seculos jogando as mesmas missões de novo e de novo) porém não é perfeito, com missões repetitivas e o sistema de evolução pós nível 20 muito massante, o game pode acabar enjoando caso você não tenha amigos para jogar, além dos problemas das DLCs que acaba restringindo  o jogador que tenha o pacote básico.

Quanto as DLCs programadas e no disco (Sim, as duas DLCs anunciadas dês do lançamento já estão no disco) mostram como o game foi estraçalhado para fazer mais dinheiro meses antes do seu lançamento, o que o prejudicou bastante, principalmente em sua historia principal e em cenários (por que Mércurio tem no competitivo mas não tem nenhuma missão no PvE?), além do preço absurdo em que elas são vendidas.

Destiny possuim muitos problemas, e muitos vindo de sua produção (provavelmente culpa da Activision, a "dona da grana") e mesmo não sendo aquele jogo revolucionário que todos esperavam ele continua sendo altamente divertido e viciante principalmente se tiver amigos (caso não tenha, se preocupa não, fará muitos dentro do game), além de um enorme potencial futuro que pode ser alcançado, fazendo Destiny o pior/ melhor jogo da nova geração.  





      

Nenhum comentário:

Postar um comentário