quinta-feira, 31 de março de 2016

O que vocês fizeram com Batman vs Superman ?

É difícil começar a falar sobre Batman vs Superman, já que ha uma polarização gigante na internet: se gostou é fanboy da DC, e se não, é da Marvel, acho isso a maior besteira, ainda mais de que estamos falando dos heróis mais famosos de todos os tempos. Como um grande fã do Batman, fui até o cinema muito feliz, mesmo com todas as milhares de criticas negativas. Infelizmente toda a empolgação não durou muito, e agora irei falar o porque disso. 


Começando pelos pontos positivos, posso citar as atuações que são bastante agradáveis, principalmente do Ben Affleck (Batman), Gal Gadot (mulher maravilha) e Henry Cavill (Superman). Além da estética daquele universo que chega a ser belíssima, algo esperado do diretor Zack Snyder, e algumas cenas que tentam criar o tom do filme (pena que são poucas e facilmente esquecidas), infelizmente tudo isso é subjugado pelos milhões de erros que o longa apresenta.

O primeiro ponto negativo e um dos maiores de todos é o do desenvolvimento de personagens, que é inexistente, parecendo que o roteirista e diretor partiram do preceito de que todo mundo leu todos os quadrinhos e tão super familiarizados com a historia de cada um deles, porém ao mesmo tempo, eles esquecem que já vimos milhões de vezes a morte dos pais do Batman, um dos super-heróis que possuem mais adaptação nas telonas e telinhas.

Outro problema é a motivação de cada personagem que chegam a ser ridículas, além de seus personagens estarem longe de suas essências, principalmente o Batman, que de superdetetive, parece uma criança idiota que é enganado por um dos planos mais imbecis que eu já vi de nosso grande Lex Luthor que parece que cheirou cocaína até seu cérebro fritar. E para complicar mais as coisas temos uma historia risível que parece ter sido escrita por uma criança de 10 anos, e mesmo sua filosofia abordada é esquecida antes da metade do filme.

Você caro leitor, deve estar se perguntando " e as lutas? essas devem ter sido fodas ?", infelizmente devo dizer que não; A luta final há um excesso de CGI ruim que chega a enjoar, principalmente aquela tartaruga ninja malfeita (Apocalypse), da qual já vi games de 10 anos atras com modelos de monstros mais bem desenvolvidos, tirando que é em uma cena a noite, cheia de poeira e lasers, deixando tudo incompreensível e quanto a batalha que da nome ao filme nem dura 10 minutos e tem um desfecho altamente brochante e inconsistente.

No fim eu tive uma das maiores decepções no cinema, pois a falta não de humor mas sim de humanidade no filme, além de uma péssima trama e montagem fazem desse longa metragem ficar longe da excelência de que todos nós sonhávamos e espero realmente que a Warner consiga melhorar nos próximos, pois essa segunda entra desse universo DC nos cinemas foi abaixo do medíocre.                        

terça-feira, 29 de março de 2016

Akira e os anime atualmente.

As grandes animações japonesas sempre me empolgaram ainda mais depois de ver Akira, uma longa metragem que coloco no meu top 10 de melhores filmes já feitos, com uma historia mais madura, uma excelente direção e visual impecável, foi simplesmente paixão a primeira vista, a partir desse ponto sai do mundo "pokemon" e passei para animes mais elaborados, como Ghost in the shell e o meu amado Cowboy Bebop.



Com o tempo comecei a consumir animes feito doido, principalmente as obras de arte de Hayao Miyazaki e até coisas um pouco psicodélica com Evangelion (demorei seculos para entender), mas não fiquei só nisso é fui para os populares, como Naruto, Dragon Ball e por ai vai, porém a luz começou a se apagar (nem Naruto sai da 3° temporada) e comecei a perder o interesse pelas animações, principalmente as series e até mesmo alguns filmes (não todos, tem muitas obras de artes por ai), e foi ai que me perguntei " O que aconteceu?"

De inicio posso dizer que muitos animes se estendem de mais e com o tempo as historias começam a se perder ou simplesmente a trama se estagnavam, o que me faz perder o interesse rapidamente, problema que tenho também com novelas, além de começar a ter uma enorme sensação de déjà vu, pois todos pareciam tão parecidos em basicamente todos os sentidos que vão dos traços a personalidade dos protagonistas.

Essa falta de originalidade foi o que me deixou bastante decepcionado e mesmo quando vejo um que começa a ter potencial (Attack on Titan, estou falando de você) e talvez um dos grandes maiores problemas, o exagero de ecchi (pornografia leve) sem sentido, simplesmente peitos pra todos os lados que não influenciam em nada na historia o que chega a ser triste.

Sabendo que parte disso vem do mercado japonês fica dificil comentar, provavelmente é alguma tendencia deles ou o tipo de publico, algo que não vem direto daqui, já que poucas coisas vem oficialmente para cá ou se vem ha uma rejeição do publico por causa da cultura estabelecida de ver online (estou falando do Brasil), porém é bom ver que a industria americana acabou sendo bastante inspiradas nos animes da década de 80 e 90 e acabam lançando animações superdivertidas e criativas.

Porém ainda espero vê dos nipônicos a volta dos grandes animes e ver o final dessa crise artística em que os animes se encontram, crise que até mesmo grandes diretores da industria já reclamaram e quem sabe com a aceitação maior dessas animações tragam novos mercados e novas visões para essas obras que me acompanharam em minha infância.

          
   

segunda-feira, 28 de março de 2016

Dice, quero o Bad Company 3 já !

Quase todos os dias antes de dormir eu geralmente jogo uma ou outra partida de Battlefield 4, porém algo falta, é difícil dizer o que é, algo que não consigo achar nem em seu antecessor. Battlefield 3, e com certeza não tem no hardline (o coisa ruim) mas tinha em um game lançado a muito tempo atrás chamado simplesmente de Bad Company 2.

Não sei até hoje qual macumba a Dice fez nesse jogo, mas devo dizer que foi uma das melhores experiencias que um jogo da serie pode trazer, então vamos do inicio, em primeiro lugar temos a campanha, não é o melhor modo single do mundo, mas provavelmente tem os personagens mais legais em um jogo de guerra, até porque aqui todos são meio "retardados", simplesmente a escoria do exercito, mostrando clara inspiração a serie/filme Esquadrão Classe A.

Não é só isso que a campanha traz, os mapas são bastantes abertos, lhe dando inúmeras possibilidades para completá-las, além de serem bem diferenciados entre si (Florestas, dentro de um avião, desertos ou montanhas no meio do Alasca aonde se deve procurar abrigo), sem contar a melhor parte, CENÁRIOS QUASE 100% DESTRUTIVEIS, enfim, diversão pura, bem diferente dos personagens e historias chatas dos BFs posteriores.

Para completar o pacote temos o grande chamariz da serie, o modo multijogador, que aqui temos mapas quase todos desenhados para o modo rush, aonde ha um grupo deve defender duas estações e outro deve destruí-las, o que deixa toda a experiencia bem mais dinâmica do que o clássico modo dominação, aonde os jogadores simplesmente se esquecem que tem um objetivo e acabam simplesmente se matando, sendo assim esse designer do Bad Company acabava deixando o game mais dinâmico e divertido, além de dar um senso de missão.

E não é somente isso, temos novamente os cenários quase totalmente destrutível, algo que foi sendo cada vez mais deixada de lado (desculpe galera, o levolution é enganação). Chega a ser estranho ver que tanta coisa boa parece que foi sendo esquecida pela empresa, e a serie mesmo que mecanicamente foi perdendo funções que deixaram a serie Bad Company tão especial, e ainda tenho que aguentar a empresa dizendo que não sabe o porque Bad Company é tão querido pelos fãs, bem Dice, ai estão os meus motivos e por favor, entregue logo o Bad Company 3 !
   

    



sábado, 26 de março de 2016

Star Wars: Marcas da Guerra

Talvez uma das maiores preocupações das pessoas quando souberam que a Disney comprou os direitos de Star Wars, uma das maiores reclamação dos fãs foi quando a empresa desconsiderou todo o universo expandido feito por tantos anos e com tantas historias boas, mesmo eu também ficando um pouco triste com isso (Adeus Starkiller e KotOR), ainda estava super ansioso para ver o que seria feito com essa serie que amo tanto.

O marcas da guerra foi o grande garoto propagando desse novo universo expandido, então era logico que iria procurar esse livro, ainda mais depois do episodio 7 ter superado minhas expectativas em mais de 8 mil, então vamos falar um pouco sobre a historia.

Em marcas da guerra, escrito por Chuck Wendig, se passa alguns meses depois da destruição da segunda estrela da morte e segue os primeiros momentos da nova republica. A trama ocorre durante uma reunião secreta do império no planeta Akiva, porém para deixar as coisas mais interessantes o capitão Wedge Antiles é capturado pela Almirante da ultima frota imperial Rae Sloane e agora um grupo de resgate improvável formado por uma caçadora de recompensa, Jas Emari, um ex agente imperial, Sinjir, uma ex piloto rebelde e seu filho, Norra e Temmin Wexley devem frustrar os planos do imperio. 

É interessante ver como a historia é guiada, pois ela tem uma missão, ser divertido e ao mesmo tempo apresentar o que aconteceu entre o Retorno de Jedi e o Despertar da Força (filme lindo), é tenho a felicidade de dizer que ele consegue entregar tudo que promete, já que a aventura principal é cheia de reviravoltas, contrabandistas, tiros e muito humor, além de capítulos "extras" que mostram situações em outros locais da galaxia, expandindo cada vez mais esse universo gigante.

Outro ponto super interessante são seus personagens, dês da calculista almirante Sloane, da qual acompanho sua historia dês do livro "Um novo amanhecer" (falarei sobre ele quando fizer um texto sobre a serie Rebels), e o ex imperial Sinji, que na minha opinião é um dos personagens mais interessantes do livro junto com o senhor ossudo (um droide de guerra personalizado), além de ver a interação entre Temmim e sua mãe Norra, algo que da um ar dramático excelente para a trama.

Wedge Antilles
Porém nem tudo são flores, a forma de escrita escolhida por Wendig acaba sendo descritiva de mais, o que deixa a leitura um pouco cansativa além de esperarem que nós leitores tenhamos o total conhecimento de toda a fauna e flora e um guia ilustrado de todas as civilizações de Star wars, não foram poucas as vezes que parei no google imagens para saber como era um personagem.

Porém mesmo com esses problemas ainda temos uma excelente historia que fará todos os fãs dessa linda space opera que mora no coração de muitas pessoas, além de me deixar ansioso pelo futuro dessa saga que me acompanha desde minha infância.
 

    

sexta-feira, 25 de março de 2016

O que me fez amar a serie Souls ?

Até uns meses atrás eu possuía um pouco de preconceito com a serie Souls, muito por causa de sua terrível reputação de ser um jogo extremamente difícil e injusta, a ponto de ser frustrante, porém alguma força do destino me fez comprar
o bloodborne, e só há algo a falar, foi amor a primeira vista, tantos pela estética quanto pelo seu gameplay e historia.

Devo admitir que os primeiros 40 minutos foram bem complicados, porém com o tempo fui entendendo o funcionamento, e percebi que o game não era tão difícil quanto aparentava, e sim uma experiencia aonde se tinha que calcular o risco e beneficio de cada ação, aonde se tinha que observar as pistas pelo cenário para saber se havia uma armadilha ou quem sabe uma passagem secreta.

Nem mesmo sua historia era contada da forma tradicional, tudo era historia, posicionamento de personagens, falas randômicas de NPCs, descrições de itens e principalmente a construção de seu cenário. Dessa forma Bloodborne acabou se tornando uma das experiencias mais imersivas que já tive além de me mostrar o caminho para outras obras como Berserk e H.P Lovecraft (logo logo irei falar mais um pouco sobre essas duas obras).

Aproveitando que Nanco entrou na onda das remasterizações acabei adquirindo Dark Souls 2: Scholar of the first sin, dessa forma sai daquele mundo vitoriano com seus lobisomens, deuses interdimensionais e loucura (Bem Lovecrefitiniano) e adentrei em um mundo de capa e espada com influencia gigantesca na dark fantasy.

Devo dizer que ele é inferior, não somente a Bloodborne mas também a Dark Souls, pois não possuem cenários bem conectados e bastante genéricos, mas não chega a ser um game ruim, e tem algumas lutas contra chefes bem divertidas e mesmo com locais bem clichês, muitos são bem bonitos e estonteantes, com grandes castelos, reinos de larva e grandes fazendas de veneno, além de uma diversidade maior de inimigos.

É interessante ver como ele é diferente de bloodborne, já que ele é rápido e brutal, aliás você é o caçador e seus inimigos são suas presas, já em Dark Souls se percebe que a defesa é a chave do sucesso, pois seu personagem é apenas mais um em uma jornada em que muitos outros já tentaram e falharam, isso na minha opinião deixou o jogo até mais fácil ( ou eu simplesmente já tinha me acostumado com a filosofia da serie).

Infelizmente não pude terminar o primeiro Dark Souls, porém o pouco que joguei me levou de volta  ao feeling que tive quando joguei Bloodborne, com chefes memoráveis e uma atmosfera unica, cheia de vida e historia (algo que dark souls 2 não me trouxe tanto) e espero poder zerar em meu PC quando arranjar um controle para ele e poder matar aquele dragão gigante, jogar sua DLC e descobrir mais sobre o grande lobo Sif e seu dono Artorias.

Enquanto espero o lançamento de Dark Souls 3, continuarei explorando a serie Souls, suas historias e seus mundos, pois esses games trouxeram uma experiencia que poucos produtos de entretenimento conseguiram, então deixem de preconceito e entrem de cabeça nessa grande serie criado por Hidetaka Miyazaki e vivenciem um dos melhores RPGs já feitos.


P.S: Bandai Namco, faça uma versão remasterizada para a nova geração de Demons Souls.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Zootopia

Ontem fui assistir o novo filme da Disney, chamado Zootopia, e só tenho uma coisa a falar, fantástico, se tornando uma grande surpresa vindo do nosso grande amigo camundongo temos uma animação que mais parece da Pixar que realmente da disney, o que foi ao contrario de Valente (essa pequena decepção que eu tive).

O longa conta a historia de uma civilização formada por animais (bem a cara da Disney) e nessa historia acompanhamos a coelhinha Judy que tem o sonho de se tornar policial na grande cidade de zootopia, porém ao chegar lá acaba se deparando com as dificuldades da transição da adolescência para vida adulta, além de ter de solucionar um caso aonde vários predadores estão desaparecendo sem deixar vestígios, e com a ajuda da raposa Nick ela tem 48 horas para desvendar esse caso.

Com um ritmo excelente, grandes referencias a outras obras (como poderoso chefão, com direito até ao casamento e outras a Breaking bad) e piadas super engraçadas, o longa lhe prende do inicio ao fim, e até mesmo o visual um pouco genérico que cai sobre todas as animações atuais, zootopia não perde seu brilho em nenhum momento.

Infelizmente durante a minha sessão eu percebi uma coisa muito importante, todos os adultos e até adolescentes da sala se "espocavam" de rir, porém as crianças não pareciam estar igualmente empolgadas, com algumas até mesmo brincando na escadarias do cinema, provável que isso se deva a temática que e experiencias a que os personagens passam que faz os mais velhos se identificarem porém parece ter afastado as crianças.

Mesmo com esse erro (algo que Divertidamente fez melhor, conseguindo atrair a atenção de todo o publico) essa grande fabula reflete tão bem a nossa sociedade e ao mesmo tempo é tão divertida que merece ser vista por todos e posso lhe garantir muitas risadas.