terça-feira, 11 de novembro de 2014

Interestelar

Nolan assusta e surpreende em seu novo filme

Não é de hoje que Christopher Nolan vem chamando atenção, primeiro com o sucesso estrondoso de Batman Begins (2005) e em seguida com um filme que acabou explodindo a cabeça de muita gente em A Origem (2010), agora o diretor resolveu explorar a fronteira final em sua homenagem a clássicos como Solaris (1972 e 2002) e 2001- Uma Odisseia no Espaço (1968) em seu projeto mais ambicioso até o momento.

O longa mostra uma terra devastada por uma praga que destruiu quase toda forma de alimento no mundo e agora como ultima esperança para a raça humana o piloto/ engenheiro Cooper (Matthew McConaughey) e os cientistas Brand (Anne Hathaway), Jenkis (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley ) partem em uma missão através de um misterioso buraco de minhoca que leva a uma outra galáxia aonde pode está o novo lar de nossa espécie.

O interessante é como a historia é contada, mostrando em seu primeiro ato a relação entre Cooper e sua filha Murph (Mackenzie Foy e Jessica Chastain) que formará o peso dramático e a ligação com a terra nas quase 3 horas de filme, e devo dizer, funciona ainda mais com a adição das excelentes atuações de Matthew McConaughey e Mackenzie Foy que dão um show e com certeza serão indicados para algum Oscar.

Já os outros atos o espectador é apresentado a mais pura ficção cientifica e seus questionamentos de quem nós somos e o que nós motiva a continuar seguindo em frente, tudo marcado por cenas belíssimas e muitas vezes assustadoras junto com excelentes atuações e interação entre os personagens, fazendo até mesmo os robôs (que tem em seu designer uma clara inspiração no monólito no filme de Kubrick) serem carismáticos.

Outro ponto que deve ser destacado é o silêncio que predomina nas cenas de espaço fazendo aumentar em muito a angustia que interestelar tenta passar ainda mais combinadas com cenas de tirar o fôlego (em particular uma no clímax do filme), porém toda essa ausência de som faz a trilha sonora de Hans Zimmer ser bem mais discretas que nos trabalhos anteriores de Nolan, o que pode decepcionar fãs de Inception, porém acaba dando certo em Interstellar.

Quanto ao enquadramento de câmera, devo dizer que me incomodou o enquadramento fechado, podendo dar um tom mais épico caso fosse mais aberto, mas nada que estrague a experiência e outra coisa que eu percebi que muitos reclamaram foi o didatismo exagerado do filme, discordo um pouco disso, já que muitos conceitos são desconhecidos para boa parte do publico, porém algumas coisas iam ser bem mais interessantes se ele deixasse mais interpretativo.

No fim Interestelar mostra uma ficção cientifica que a muito não se via, com excelentes atuações, visuais e um enredo altamente envolvente, e que merece ser visto como Interestelar e não como um novo 2001, pois mesmo com suas homenagens e semelhanças ele (interestelar) se sustenta por conta própria e que provavelmente entrará no seleto grupo das lendas da ficção, mas isso é algo que somente o tempo dirá.    



quarta-feira, 18 de junho de 2014

Os Melhores Monstros do Cinema.



Muitas vezes são gigantes outras nem tanto, mas de qualquer jeito causam terror aonde passam e é por isso que iremos falar dos melhores monstros do cinema, então peguem seus lanças chamas, preparem seus Jaegers e liguem os alarmes para podermos começar.

King Kong ( King Kong-1933, 1976 e 2005)

Muitos devem conhece-lo o grande gorila que sobe no Empire State Building e se apaixona pela loirinha cativa. King Kong teve 3 filmes principais sendo 2 reboots, O original em 1933, o 2° em 1976 e o ultimo em 2005. Kong merece está nessa lista tanto por "dominar" os dinossauros na ilha da caveira quanto pelo seu ato de heroísmo no final da historia.

Tubarão Branco (Tubarão- 1975)

A origem do termo Blockbuster (que será consagrada mais tarde em Star Wars) veio desse filme que esvaziou as praias do mundo inteiro, além do mais todos tinham medo de ver aquela barbatana cortando a água e ainda por cima tocando aquela musica do John Williams que captava todo os movimentos do poderoso Tubarão Branco. Parabéns Spielberg, minhas idás a praia nunca mais foram as mesmas depois desse filme. 

A Coisa ( O Enigma de Outro Mundo-1982)

O que poderia ser pior que um alienígena feio e inteligente que pode lhe matar? Um alienígena feio e inteligente que assume a forma e a personalidade de qualquer organismo vivo e é isso que A Coisa faz, e agora um grupo de cientistas isolados em uma estação de pesquisa no meio da Antártida deve impedir que a criatura escape mundo a fora, porém qualquer um pode ser o monstro. 

Tiranossauro Rex (Jurassic Park-1993)

Olha Spielberg de novo na lista, bem ele é um gênio em fazer monstros e tal prova disso é que foi uma escolha difícil decidir quem entraria nessa lista, os inteligentes e brutais Raptores ou o poderoso Rex, bem, os Raptores dão mais medo mas nenhum dinossauro vivo, clonado ou o que seja tem uma imposição maior que o Rex. E se lembre "ninguém mexe um músculo".

Cloverfield (Cloverfield-2008)

Vindo da escola de Spielberg de mostrar pouco ou nem mostrar nada do monstro temos o fabuloso Cloverfield, uma criatura gigante que ataca Nova York. Com um filme estilo documentário temos altas doses de suspense e ação e claro para muita gente o formata escolhido para a execução do filme foi mais aterrorizante que o próprio longa. 

Xenomorph (Franquia Alien-1979, 1986, 1992, 1997)

Sem duvida nenhuma o Xenomorph é a criatura mais aterrorizante do espaço, dês de seu nascimento ao sair do peito do hospedeiro ele mostra todo o seu poder de matar e ainda tem seu sangue acido e o aterrorizante designer feito pelo artista H.R Giger.

Godzilla ou Gojira (Godzilla-1954 até 2014, 29 filmes para ser exato)

Dês de que esse monstro saiu das profundezas do mar e destruiu Tóquio em 1954 o mundo das maquetes e dos filmes de Kaijus mudou para sempre pois o rei de todos os monstros havia aparecido. Gojira estreou no total 29 filmes (aquela lagartixa do filme de 98 não está sendo contada) e passou de vilão para herói durante esse tempo, claro sempre destruindo muitas maquetes Tóquio no processo além de enfrentar inimigos memoráveis como Mothra e Ghidrah e para a alegria dos fãs ele ganhou uma superprodução esse ano (2014) que resgatou o clima do longa original e trouce um dos melhores designer que o mostro já teve, é não ele não ta gordo, mesmo que o filme tenha escorregado um pouco no roteiro.                  

    






segunda-feira, 16 de junho de 2014

Metro: Last Light

Por causa da E3 e de outros projetos acabou não dando tempo de publicar algo, mas felizmente hoje tive um tempinho para escrever algo, e resolvi falar um pouco do game que estou jogando nesse momento, Metro: Last Light.
Eu já havia pegado esse jogo a um tempinho quando ele saiu de "graça" na PSN mas só agora parei pra joga-lo e também para ler o livro ( Metro 2033) e devo dizer que a muito eu não ficava tão vidrado na frente da TV por causa de um FPS.
Para quem não sabe, Metro Last Light é a continuação de Metro 2033 que é baseado no livro do escritor russo Dmitriy Glukhovskiy, e conta a historia de Artyom, um jovem que vive em um mundo devastado por uma guerra nuclear, porém esqueça os desertos de Fallout ou Mad Max, aqui temos um mundo vivo com sua flora exótica, pântanos sinistros e claro, animais mutantes que rapidamente mostra que nós não estamos mais no topo da cadeia alimentar.
Mas você deve está se perguntando, e nós seres humanos? Bem, pelo menos os de Moscou estão vivendo dentro dos metrôs, e é ai um dos pontos mais interessantes do universo criado por Dmitriy, toda a complexidade das sociedades que se formaram no subterrâneo e que foi trasportada de forma de uma forma excepcional, tanto pelo cenário claustrofóbico quanto pelas conversas randômicas dos cidadães que muitas vezes chegam a emocionar.
Temos ainda todo o clima de tensão construída tanto por sua trama bem costurada quanto pela sua atmosfera melancólica que a todo momento mostra o quão difícil é sobreviver nesse novo mundo, e difícil é a palavra que define muito bem esse jogo e mesmo não sendo do mesmo nível de Dark Souls ele tem uma boa dose de desafio, principalmente quando você vai para a aterrorizante superfície e se tem que se preocupar com o filtro e as condições de sua máscara de gás e principalmente a munição escassa, já que aqui os monstros não deixam cartuchos de balas ao morrer, eu perdi a conta de quantas vezes tive que me virar somente com uma faca para sobreviver.
Ainda na parte de cima (superfície) vale destaca o comportamento dos animais, que ao contrario de muitos jogos eles não formam uma consciência coletiva que tem como único objetivo lhe matar e assim como eles lhe caçam outros monstros caçam os de outras especies formando uma verdadeira cadeia alimentar.
O gameplay também é fantástico com tudo respondendo bem, até mesmo jogando em modo furtivo que mesmo gerando momentos engraçados a lá splinter cell (inimigos cegos) funciona muito bem, e tem as armas que variam entre as improvisadas para esses novos tempos e algumas relíquias da período de gerra (essas fazem um estrago).
E mesmo o jogo contendo um certa linearidade ele nunca se repete pois uma hora você está se esgueirando de Nazistas que tentam lhe capturar, em outra está enfrentando aranhas gigantes fotossensíveis e em outro está passeando por entre as estações, nunca lhe fazendo se cansar da aventura.
Mas claro que nem tudo não flores, como as expressões faciais dos personagens secundários e as cenas de sexo e nudez que é no minimo desnecessário e pouco acrescenta na trama. Fora isso Metro: Last Light é um jogo fenomenal que resgata um pouco da dificuldade que foi perdida nessa geração passada (PS3, Xbox 360) combinada a uma estória sensacional e imprevisível o faz ser um daqueles games que é imperdível para qualquer pessoa que curte uma boa trama.                        
           



quinta-feira, 5 de junho de 2014

No Limite do Amanhã

Esse era um daqueles filmes que quase ninguém esperava muita coisa, além do mais depois do filme Oblivion, Tom Cruise ficou um pouco desacreditado no cinema, porém o diretor Doug Liman ( A Identidade Bourne e Sr. & Sra. Smith) nós trouxe uma grata surpresa com o nome de No Limite do Amanhã (edge of tomorrow-2014).
O Filme é baseado na Light Novel All you Need is Kill do escritor japonês Hiroshi Sakurazaka. O longa conta a historia de Bill Cage ( Tom Cruise), que era um propagandista militar que tinha a difícil tarefa de recrutar jovens para a guerra contra misteriosos alienígenas que já dominaram meio mundo e que para enfrenta-los foi criado uma espécia de exoesqueleto transformando um simples soldado em um tanque de guerra. 
Porem o pobre do Cage se vê forçado  a participar da investida definitiva dos humanos contra essa ameaça em uma invasão que lembra muito o Dia D, e é lá que ele acaba preso em um loop temporal em que toda vez que ele morre acaba voltando para um dia antes da invasão, de cara lembra Feitiço do Tempo só que com aliens e tiros, e por incrível que pareça No Limite do Amanhã consegue desenvolver sua historia tão bem como no filme do dia da marmota (Feitiço do Tempo, para quem não entendeu a referencia), algo difícil para filmes que ficam repetindo o mesmo momento varias vezes (ainda me lembro do sonolento Ponto de Vista).
Muitos estão comparando No Limite do Amanhã como o filme definitivo de videogame por causa do visual dos Mimics ( os alienígenas) que em certas partes lembram um pouco os do jogo Crysis, porém o principal motivo foi o fato dele "sempre reiniciar a missão" os famosos Checkpoints mas não foi esse sentimento que eu tive, pois ele é quase um anime em Live Action do que um jogo, dês do deslizar das armaduras lembrando muito o gênero de Mecha (robôs) até as lutas da Rita Vrataski ( Emily Blunt) com uma arma nada ortodoxa para aquela batalha, Uma espada gigante e até mesmo o clima da historia que não chegava a ser tão engraçado mas também não tão serio ajudava nesse feeling de animação japonesa. 
Esse com certeza foi a melhor surpresa dos filmes lançados até agora em 2014, No Limite do Amanhã é um filme com uma trama muito bem contada, personagens carismáticos, uma boa dose de comedia (sem ser forçado) e excelentes cenas de ação, uma pena que o final não foi tão corajoso (literalmente os últimos 3 minutos) mas assim como Mass Effect 3 não estraga a obra. O filme merece ser assistido por todos os fãs de animes, games,de uma boa ficção cientifica e de que ta a fim de ver o Tom Cruise correndo.




 
                  

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Tropas Estelares

Sei que não é um lançamento, mas gosto de dar dicas de filmes antigos, então escolhi como segundo filme clássico para falar ( o primeiro foi Os Goonies ) a sátira militar Tropas Estelares (starship troopers-1997) dirigido pelo gênio Paul Verhoeven. 
Tropas Estelares é uma adaptação de um livro com o mesmo nome escrito por Robert A. Heinlein e conta a historia da guerra entre a Federação e os temíveis Aracnídeos, nada mais nada menos que Zergs insetos gigantes que variam de aranhas alienígenas gigantes à vaga-lumes que disparam bolas de plasma que tem a capacidade de derrubar as naves humanas em orbita, e tudo isso é visto pelos olhos do soldado Juan Rico (Casper Van Dien) que entra para a infantaria móvel com a desculpa de querer conseguir a cidadania mas na verdade é para ficar junto da amiga (Que jogou ele na Friendzone).
Romances a parte o longa conta com uma boa dose de violência, marca registrada de Verhoeven, mostrando que nós sentimos pena dos nossos similares mas indiferentes dos pobres aracnídeos que são igualmente mutilados pela infantaria. Além disso temos a excelente critica política que ao contrario do livro não foca diretamente no fascismo mas sim no nacionalismo em que todo momento é mostrado pelas ações dos soldados que vão voluntariamente para um guerra contra um inimigo letal somente para serem considerados cidadães.
Outro ponto muito interessante são os comerciais de TV, recurso bastante utilizado no Robocop, esse programas mostram um pouco da cultura militarista da federação além de levantar um pouco o questionamento de quem é realmente o verdadeiro vilão do filme.
Mas caso você quer ver um longa cheio de ação e alienígenas explodindo, aqui nós temos isso aos montes, com cenas de ação excelentes e efeitos especiais que poem muitos filmes atuais no chinelo, sem contar a excelente musica tema que fica na cabeça, além de combinar muito bem com o seu clima.
Mesmo o filme parecendo uma bagunça ( grande tática pegar um bando de soldados e fazer eles saírem correndo feito doidos em cima de insetos gigantes) tudo nele se encaixa tanto para seu humor negro, quanto para a critica militarista em que ele se propõe, resumindo, o filme é um grande clássico que merece ser visto por todos, tanto os amantes de uma boa ficção cientifica quanto por aqueles que buscam algo cheio de ação e violência.


               

terça-feira, 3 de junho de 2014

A Jornada do Herói

Cuidado: Esse texto contem Spoilers de Star Wars: Uma Nova Esperança, Sinais e O Senhor dos Anéis. 


Como a muito venho falando, tenho um plano de escrever sobre uma das mais populares sagas de fantasia (não é ficção cientifica) do universo, Star Wars, porém como desejo fazer algo bem detalhado resolvi começar explicando pequenos detalhes para você leitor conseguir se localizar quando chegar a hora, então falarei antes de inspirações (como foi o caso de Uma Princesa de Marte ), Musica e por ai vai.
E para dar continuidade a essa serie, irei explicar " A jornada do Herói", que nada mais é do que uma estrutura que guia toda a narrativa em volta do personagem ou do grupo principal da historia. O modelo foi proposto por Joseph Campell em 1949 em um livro chamado de O Herói de mil Faces em que o autor fez um estudo detalhado de lendas, livro e até roteiros de filmes para poder chegar a conclusão que todo o herói passa por 12 etapas em suas aventuras e se pode perceber isso em O Senhor dos Anéis, Duro de Matar, Harry Potter e até em Star Wars.
Porém, não é uma regra que precisa se seguida a risca, mas mesmo assim é algo que sai naturalmente e é muitas vezes usada sem nós percebemos.Então vamos para os 12 passos da " Jornada do Herói".

                                                               Passo 1: Mundo Comum                                                                       
Tatooine
Essa é logo a primeira parte que tem como objetivo apresentar O mundo em que o protagonista vive, como exemplo temos a parte inicial em que mostra o cotidiano de Luke em sua vida de fazendeiro em tatooine.

                                                               Passo 2: Chamado à Aventura

Luke Vendo o Holograma da misteriosa princesa  
Essa é uma parte interessante da jornada em que algo inesperado acontece, o que acaba sendo o chamado para a aventura, como a descoberta do holograma salvo no R2-D2 da misteriosa princesa pedindo ajuda.

                                                               Passo 3: Recusa ao Chamado   

Bilbo achando Gandalf um velho doido (rs)
Essa é a etapa por onde todos nós passamos na nossa vida ( ou vai dizer que a sua mãe sempre deixa você ir para as festas) e é o momento em que nosso herói recusa participar dessa aventura, ou por achar que é um besteira como foi o caso de Bilbo Bolseiro ao receber o convite de Gandalf para participar de uma aventura  ou do Luke em que os tios mandam ele esquecer aquela historia e dar um jeito nos droids.    

                                                           Passo 4: encontro com o Mentor 

Luke e Ben Kenobi 
Como o próprio nome já diz é o momento em que nosso protagonista encontra alguém mais velho ou mais experiente, que acaba dando uma luz do acontecimento do passo 2 ou dando alguma informação relevante para o decorrer da aventura, como exemplo temos o momento em que Luke se encontra com Ben Kenobi.

                                                           Passo 5 :
travessia do Umbral

Uma das motivações para Frodo e amigos saírem do condado 

Esse sem duvida é o momento decisivo da narrativa, aonde todo aquele mundo comum do passo 1 irá desmoronar (não literalmente, pensando bem isso vai depender da historia) e jogará o pobre personagem em sua aventura. Ainda tirando de Star Wars, o melhor exemplo é a parte em que Luke vê a fazenda e seus tios queimados pelos stormtroopers.

                                                        Passo 6: Testes, aliados e inimigos

Luke, Leia e Han Solo
Em resumo, esse é praticamente o segundo ato da historia, todos os eventos que irão levar o protagonista para o final da trama, e é nesse pedaço que ele entendera melhor seus inimigos e conhecerá seu aliados, ou sejá, o desenvolvimento da aventura. 

                                                      Passo 7:Aproximação do Objetivo.

A Poderosa Estrela da Morte.
Aqui estamos chegando quase no final da aventura, e é um dos momentos de tensão do filme antes da batalha final , como a parte em que a Estrela da Morte vai em direção a base rebelde e eles devem se preparar para o ataque.  

                                                        Passo 8: Provação Máxima
Eu sei que essa batalha ocorre no inicio do ep.III mas é ótima para ilustrar uma grande batalha

Aqui temos o auge, que pode ser a grande batalha como os X- Wings lutando contra a Estrela da Morte ou um provação de força de vontade como Frodo tendo que levar o O Anel para a Montanha da Perdição.

                                                      Passo 9: Conquista da Recompensa

Será que só eu começo a pensar na musica que toca ao fundo quando vejo essa cena? 
Depois de ter enfrentado o "Boss final" chega a recompensa ( Que não é XP), ou a punição dos vilões ou simplesmente o reconhecimento pelas suas ações ou já esqueceram da entrega de medalhas no final de Uma Nova Esperança. 

                                                       Passo 10: Caminho de Volta

Até indiana, vou fingir que o 4° filme não ocorreu 
Essa é uma das partes mais curtas e muitas vezes nem existe, que é como o nome já diz, o retorno do personagem para o seu lar.

                                                          Passo 11: Depuração   

Cena do filme Sinais 
Esse é aquele momento de reviravolta que quando você acha que já está tudo bem uma situação não resolvida volta para lhe atormentar, dessa vez não irei pegar um exemplo de Star Wars pois essa parte não se encontra no episodio IV mas sim no V e VI  então para ilustrar temos o final do filme Sinais em que quando a família sai do porão um alienígena estava a espera deles para vingar o seu dedo cortado.

                                                        Passo 12: Retorno Transformado

Ellen Ripley foi uma das personagens que mais mudou no decorrer da historia de Alien. 
E aqui terminamos a jornada, o herói volta para casa (ou não), porém ele nunca mais será o mesmo depois de tudo o que ocorreu, como Luke que começou como um fazendeiro e terminou como um mestre Jedi.            





                                                                  

sábado, 31 de maio de 2014

Quentin Tarantino

Dando continuidade a nossa série sobre diretores, temos nada mais, nada menos que Quentin Tarantino, o meu diretor favorito. Idolatrado por muitos cinéfilos, é considerado o grande expoente do cinema independente americano dos anos 90.
Nascido em 1963 no Tennessee, mudou-se para Los Angeles bem cedo, onde trabalhou como balconista na Video Archives, uma famosa videolocadora da cidade, e fez atuação na Allen Garfield's Actors' Shelter, porém decidiu se dedicar a escrever roteiros. Depois de ter vendido 2 roteiros, Amor à Queima Roupa (1993, dir: Tony Scott) e Assassinos por Natureza (1994, dir: Oliver Stone), conseguiu dinheiro o suficiente para bancar seu primeiro filme, com a ajuda de Lawrence Bender. É com grande prazer que lhes apresento os filmes deste gênio da Sétima Arte.


1.     Cães de Aluguel (Reservoir Dogs, 1992)


Estreia de Quentin Tarantino no cinema como diretor, com um filme considerado um dos melhores Heist movies da história. O filme conta a estória de um grupo de assaltantes (com codinomes de cores) contratados para realizar um assalto a uma joalheria, porém as coisas dão muito erradas e os assaltantes tentam entender o que deu errado. Já em seu primeiro filme, o diretor mostra várias de suas futuras características marcantes, como os diálogos elaborados, referências a Cultura Pop e trilha sonora excepcional, sendo destaque nesse filme Little Green Bag, do The George Baker Selection, e Stuck in the Middle with You, do Stealers Wheel, ambas apresentadas em cenas importantes, além do já famoso inicio do filme, que começa com uma tese, dita pelo próprio Tarantino, da interpretação que o próprio tem para a famosa “Like a Virgin”, sucesso da Madonna. A edição não linear do filme é excelente, como se nos mostrasse com “flashbacks” tudo o que aconteceu antes do dito assalto. Destaque de atuação para Michael Madsen, com o seu insano Mr. Blonde. Um filme bem divertido e com qualidade técnica excepcional para um filme de estreia, que após o lançamento de Pulp Fiction, viria a se tornar um clássico Cult.

2.     Pulp Fiction (1994)


Se já em seu primeiro filme, Tarantino conseguiu em segundo filme, levar um ator ao grande público (Samuel L. Jackson) e ressuscitar a carreira de outro (John Travolta). O filme é uma compilação de várias histórias relacionadas entre si por compartilharem os mesmos personagens: Os assassinos de aluguel Vincent Veja (Travolta) e Jules Winnfield (Jackson), o chefe deles, Marsellus Wallace (Ving Rhames), sua esposa Mia Wallace (Uma Thurman) e um pugilista em dívida com Wallace, Butch Coolidge (Bruce Wilis). Na minha opinião, esta é a obra-prima de Quentin Tarantino, pelo menos o meu filme favorito dele, possuindo inúmeros pontos de destaque, começando com o roteiro espetacular, que rendeu o Oscar a Tarantino e Roger Avary, contando várias estórias com acontecimentos quase surreais e hilários, com sua violência banalizada e caricata, além dos diálogos impecáveis de seus personagens verborrágicos. E que personagens. Todos os já citados acima são excelentes, mas com destaque a dupla Vincent e Jules, não atoa ambos os atores foram indicados ao Oscar. A edição do filme segue uma estrutura não linear, assim como Cães de Aluguel, mas dessa vez sem quase nenhuma ordem cronológica. A fotografia “suja” do filme dá o aspecto de “pulp fiction” (revistinhas baratas feitas com papel de baixa qualidade, com histórias absurdas até) do filme, também possuindo toda uma estética underground típica de cinema europeu. Novamente, a trilha-sonora é memorável, com destaque para Misirlou, de Dick Dale, conhecida como o tema do filme. Assim como todos os outros filmes do Tarantino, recomendo muito a procura de suas respectivas trilhas sonoras. Enfim, não faltam elogios para este filme.

3.     Jackie Brown (1997)


Terceiro filme de Quentin e até hoje o único com um roteiro não original, adaptado do livro Rum Punch, de Elmore Leonard. O filme narra a estória de Jackie Brown (Pam Grier), uma aeromoça de companhia aérea vagabunda mexicana, que também transporta dinheiro do México para os EUA para Ordell Robbie (Samuel L. Jackson), um traficante de armas de Los Angeles. Porém, ao ser pega pela policia, que a tenta usar para chegar até Ordell, Jackie decide fazer um plano, com a ajuda do agente de fianças Max Cherry (Robert Forster), para passar a perna em todos. O filme nada mais é do que uma grande homenagem do Tarantino aos filmes Blaxploitation dos anos 70 e também a própria Pam Grier, que protagonizou vários desses filmes e teve a carreira revitalizada por este filme, junto com Robert Forster, que foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. O filme também conta com boas atuações do já citado Samuel L. Jackson, Robert De Niro, Bridget Fonda e Michael Keaton. Este é um filme um tanto quanto esquecido e até subestimado do diretor, contudo, é um bom filme e não falta em qualidade comparado aos outros filmes do diretor.

4.     Kill Bill – Vol. 1 (2003)


Em seu quarto filme, Tarantino fez uma ode a Cultura Pop, com uma estória sobre vingança. Conta a estória de uma mulher, apenas conhecida como A Noiva (Uma Thurman), que após ter sido traída pela sua antiga equipe, o Deadly Vipers Assassination Squad (Esquadrão Assassino das Víboras Mortais), ter sido espancada e entrado em coma por quatro anos, ela acorda do coma com apenas uma missão: conseguir a sua vingança e matar Bill. Claramente o filme mais nerd do diretor, aqui ele homenageia principalmente os filmes Wuxia (filmes de kung fu chineses com elementos de fantasia), filmes de Samurai, Western Spaghetti, filmes Trash, Animes (destaque para a maravilhosa sequência que explica a origem de O-ren Ishii) e às Grindhouses, além de inúmeras referências à Cultura Pop (o filme já começa com um “antigo provérbio Klingon”). A edição é excepcional, seguindo o modelo fora de ordem cronológica dos outros filmes, e com a trama dividida em capítulos. A fotografia do filme transmite bem o aspecto das homenagens, mas o grande destaque do filme é sem dúvida a sua maravilhosa trilha-sonora, que vão desde Nancy Sinatra com Bang Bang (My Baby Shot me Down) até Battle Without Honor or Humanity, tido como o tema principal do filme. Sem dúvida, o filme mais divertido de Tarantino e que me fez até hoje ser louco pra ter uma Hattori Hanzo.

5.     Kill Bill – Vol. 2 (2004)


Quinto filme e a única continuação da carreira de Tarantino. Após os acontecimentos do filme anterior, A Noiva continua em sua caçada a Bill e conquistar a sua “blood satisfaction” (satisfação sangrenta), ao mesmo tempo em que conhecemos mais do seu passado. Planejado como um filme só junto com Vol. 1, no entanto, é impressionante como os filmes conseguem ser bem diferentes. Enquanto o primeiro filme é quase um anime live-action, o segundo já conta com bem menos ação, mas com um aspecto mais próximo ao Western. Em minha opinião, o grande destaque do filme é o segmento que mostra o treinamento da Noiva com o mítico Pai Mei. Em termos visuais, é bem similar ao filme anterior, com exceção do dito segmento do Pai Mei, que simula muito bem toda a fotografia e direção dos filmes Wuxia. Um excelente filme, que por mais que tenha o ritmo diferente do primeiro Kill Bill, cumpre o seu papel de sequência, completando essa grande estória.

6.     À Prova de Morte (Death Proof, 2007)


Sexto filme do diretor, sendo que este filme faz parte do Grindhouse, projeto de autoria do Tarantino e Robert Rodriguez que presta homenagem as Grindhouses dos anos 70, cinemas com filmes exploitation e proibidos para menores. O filme tem como personagem principal Dublê Mike (Kurt Russell), um dublê psicopata e misógino que persegue mulheres e as mata com seu carro “à prova de morte”. Como já citado, o filme é uma homenagem aos filmes exploitation exibidos nas Grindhouses, aos filmes slasher (filmes de assassinos psicopatas, popularizados por Sexta-Feira 13, A Hora do Pesadelo e Pânico) e aos filmes Giallo (filmes de terror italianos da década 70, com elementos de mistério e erotismo). O clima trash típico desses filmes é muito bem simulado no filme, com uma edição bagunçada, erros de continuidade e trama confusa, emulando o fato de que as vezes eram colados rolos de filmes diferentes, o que confundiam os espectadores. Se levar em conta que todas essas falhas são propositais e fazem parte da proposta do filme, pode-se considerar este como um trash muito bom, que nos mostra a versatilidade do diretor.

7.     Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds, 2009)


Sétimo e provavelmente mais popular filme do Tarantino, Bastardos Inglórios é a visão do diretor sobre a Segunda Guerra Mundial. O filme conta estória de dois planos, cujo objetivo é incendiar um cinema cheio de nazistas, que acabam coincidindo. O primeiro de uma jovem francesa judia, chamada Shosanna (Mélanie Laurent), que teve sua família assassinada a mando do Coronel Hans Landa (Christoph Waltz) e que vê essa como uma oportunidade de vingança. O segundo é de um grupo de soldados americanos judeus caçadores de nazistas, conhecidos como Bastardos, liderados pelo Tenente Aldo Raine (Brad Pitt). Como já dito, o filme se trata de uma reinvenção dos filmes sobre nazismo, pela primeira vez tratando os judeus como caçadores ao invés de caçados. Como nos outros filmes, os diálogos são excelentes, com destaque para o fato de a maior parte do filme ser falada em alemão e francês, respeitando as localidades. Aqui foi utilizada uma edição mais tradicional no lugar da estrutura não linear dos filmes anteriores, que mesmo assim continua excelente. A fotografia é excelente, como de praxe nas obras do Tarantino. A trilha-sonora é muito boa também, com destaque para uma versão alternativa de Für Elise, de Beethoven, tocada com ares de Western. Mas sem duvida nenhuma, o maior destaque é Hans Landa, interpretação que rendeu o Oscar para Christoph Waltz, que pode ser considerado um dos melhores personagens que o diretor já criou. Waltz rouba todas as cenas em que aparece, com seu Sherlock alemão. Nunca antes um nazista foi tão carismático.

8.     Django Livre (Django Unchained, 2012)



O oitavo e mais recente filme do diretor não fica pra trás em qualidade. Acompanhamos a estória de Django (Jamie Foxx), um escravo libertado pelo caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz), que o torna um caçador de recompensas também. Após umas recompensas conquistadas, Schultz decide ajudar Django a resgatar Broomhilde (Kerry Washington), esposa de Django e escrava na plantação de cana Candyland, cujo dono é Calvin Candie (Leonardo DiCaprio). Como já ficou claro nos outros textos, Tarantino é um grande fã de Western Spaghetti (assim como eu) e este filme é a sua grande homenagem ao gênero. Começando com o nome do protagonista, uma clara referência ao clássico Django, de 1966 (inclusive o Django original, Franco Nero, faz uma ponta no filme). Esta apenas uma das inúmeras referências ao gênero, que incluem a fotografia do filme, os planos amplos e os close-ups. Além disso, o trio principal (Foxx, Waltz e DiCaprio) dão um show de atuação. Todos estão excelentes, mas o destaque é novamente de Waltz, que ganhou segundo Oscar por este filme. Não tem como não gostar de Schultz, apesar de sua moral duvidosa em algumas partes. Ele serve quase que como uma personificação dos espectadores ao assistirem naqueles filmes sobre escravidão, que muitas vezes querem entrar no filme e impedir as injustiças. Não tem deleite maior do que ver justamente isso em Django Livre.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

killzone

Recentemente estava ouvindo um podcast quando em que o assunto era "o que estavam jogando recentemente" e foi quando um deles falou sobre Killzone e do nada bateu uma nostalgia desse maravilhoso FPS exclusivo da Sony e por isso estou aqui para falar um pouco mais dele.

Halokill...

Não é novidade para ninguém que Killzone foi criado pela Sony para concorrer com uma das obras de ficção mais incríveis já criadas nesses últimos anos ( a 2° porque a primeira ainda é Mass Effect), Halo, o grandioso game feito pela Bungie para o então Xbox, e foi com essa responsabilidade que a Guerrilla Games começou o projeto.
E para isso eles praticamente fizeram uma especie de versão futurista para a segunda guerra para poder justificar os eventos do game, e devo dizer que ficou algo fantástico e até mais maduro e complexo que de seu concorrente.
A trama conta a historia de uma guerra entre dois grupos, os ISA, que são basicamente os americanos bonzinhos que vieram para salvar a galaxia e os Healghast, uma mistura de russos e nazistas que foram isolados no planeta de Healghan e lá acabaram evoluindo por causa da diferença do ambiente, o mais interessante é que se acaba por ter mais simpatia pelos Healghast do que pelos ISA, e por mais malvados que os retoristas tentem fazer parecerem se percebe que os verdadeiros vilões são os ISA.








Será que atingiu as expectativas? 

Finalmente em 2004 o primeiro game da franquia chega ao mercado e devo dizer que ele foi massacrado pela critica e pelo publico, vitima de sua alta expectativa, para a minha sorte, quando eu joguei eu nem sabia da existência de Halo e nem fps eu jogava direito, então peguei esse jogo de forma descompromissada e devo dizer que gostei.
Gameplay do Killzone 1
A trama se passa quando o império Healghan finalmente consegue se reerguer através do comando de Visari e decidem finalmente se vingar dos ISA e atacam um dos principais planetas, Vekta e assim começa a guerra, infelizmente mesmo com o plano de fundo super bem construído o seu desenvolvimento foi fraco, e seus personagens pouco ajudavam e ainda por cima tinha o problema dos controles com uma mira mal adaptada para o controle. 
Mas mesmo com esses problemas Killzone se mostrou um jogo bastante divertido com um cenário legal e uma sensação de que você realmente estava em uma guerra com seus tons de cinza (ao contrario do arco-iris que é Halo) e também foi um dos primeiros games a usar o máximo do poder gráfico do PS2.

Será que no portátil vende?

Dois anos depois foi lançado Killzone:Liberation exclusivamente para o PSP. O game não era mais um FPS até por que mais difícil do que adaptar a jogabilida
de do mouse e teclado para um controle era adaptar para o psp, e por isso o game ficou com uma visão isométrica (Imagem visto de cima, igual aos jogos de estrategia).
A trama fala da retomada dos últimos pontos ainda dominados pelos Healghast, e algo bem simples mas funcional e também foi o primeiro da serie a receber avaliações realmente positivas da critica e publico. 


Finalmente a nova geração chegou ....

Soldados ISA
E foi em 2009 que Killzone 2 foi lançado para o ps3, polemicas a parte esse com certeza foi o melhor jogo da franquia, com gráficos de encher os olhos até hoje, um som esplendido, personagens um pouco mais carismáticos e um gameplay refinado e pela primeira vez (pelo menos eu nunca vi igual) um sistema de cover em um FPS que é fundamental para você sobreviver nessa guerra.
A trama continua dos eventos de Liberation, que aposta a liberação de Vekta os ISA achando que os Healghast estariam desestabilizados com a derrota resolveram invadir Healghan e capturar Scolar Visari, o líder do império, mas logo na primeira missão (que é simplesmente épica) em uma batalha que lembra e muito o Dia D já se percebe que não será algo tão simples.
Além de todas essas vantagens ele é um dos poucos jogos que fazem você se sentir não como um super soldado mas como uma pequena peça dentro do tabuleiro da guerra.
Mas nem tudo são flores, infelizmente o jogo acaba escorrendo no roteiro pois tem um primeiro ato muito bom e um terceiro incrível e surpreendente porém o segundo chaga a ser um tanto arrasto, parecendo estar ali só para fazer uma barriguinha para aumentar o tempo de campanha (que já é curto) mas nada que estrague o game. 

Maldito Call Of Duty ! 

Com o enorme sucesso de Killzone 2 era logico que uma continuação iria ser lançada, e foi em 2011 que Killzone 3 chegou. Com a trama se passando exatamente aonde o anterior parou, ela fala da tentativa das tropas da ISA de saírem do planeta após os eventos de killzone 2, e devo dizer que não será fácil essa retirada, por outro ponto de vista temos um vislumbre um pouco maior do governo  Healghast que mesmo pelas brigas pelo poder que estão ocorrendo, mostra realmente que eles são mais vitimas do que realmente vilões, mas claro que por razões comerciais tiveram que botar um doido no meio disso para fazer parecerem malvados.
O roteiro mesmo continuando simples (ainda sonho jogar um Killzone que aproveite todo o plano de fundo) ele é bem mais ágil que seu antecessor porém seu gameplay mesmo na teoria tendo ficado quase inalterado ainda teve mudanças que mudaram muito o ritmo e um aumento do linearidade das fases. 
A conclusão é que se perdeu um pouco da identidade,pois o titulo acabou lhe transformando no super soldado tirando toda aquela tensão do anterior além das missões ficarem um clássico vá do ponto A até o B, infelizmente ficando mais parecido com um Call of Duty futurista do que com um Killzone.

E agora? 


Soldados Healghast
Recentemente foram lançados dois jogos um para PS4 intitulado Killzone: Shadow Fall que vei para mostrar o poder gráfico da nova geração mas que parece que virou mais um Crysis da vida (jogo raso com gráficos estupendos) e o Killzone :Mercenary para o ps vita que fez um certo sucesso entre a critica e o publico. Porém não irei comentar muito deles por não ter tido contato com esses games ainda, porém no ps3 e nós portáteis Killzone fez um trabalho incrível e ainda tem muita historia para contar, o que me deixa no aguardo do Killzone 4.


 

                    

   
                      

quinta-feira, 29 de maio de 2014

X-Men : Dias de Um Futuro Esquecido

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ganhou uma difícil missão, concertar os erros de cronologia dos filmes anteriores e para isso se apoia no excelente X-Men: Primeira Classe dirigido por Matthew Vaughn, mas será que o Bryan Singer alcançou o nível do filme do Vaughn?
Antes de tudo gostaria de falar que eu nunca peguei na HQ, então avaliarei o filme como filme e não como adaptação, então vamos começar.
Como muitos já devem saber o filme se passa em duas linhas temporais, uma em um futuro próximo aonde as temíveis sentinelas foram criadas e praticamente acabaram com a humanidade e agora caçam os mutantes remanescentes bem ao estilo Exterminador do Futuro e a outra se passa na década de 70 justamente para aproveitar o excelente elenco do Primeira Classe, uma ideia super interessante mas infelizmente mal aproveitada.
O problema começa quando a melhor parte do filme mal aparece, que são as cenas no futuro, fazendo o telespectador não se ligar ao desespero dos personagens e para completar no quadro dos anos 70 perdemos todo aquele clima de guerra fria do filme anterior para se envolver em um "quadrado amoroso" (não é triangulo)  e um xavier totalmente descaracterizado e é claro os furos de roteiro que veem dês do primeiro filme, o que acaba gerando algumas situações bem estranhas, além de outras do próprio filme (como alguns teleportes inexplicáveis).
Porém muitas coisas se salvam, como as pouquíssimas cenas no futuro e as lutas contra os sentinelas e o humor do filme que foi bem dosado, principalmente as cenas com o mercúrio.
Mesmo com tantos problemas X-Men: Dias de um Futuro Esquecido é um filme divertido, ótimo para ver com a galera mas que infelizmente não aproveita todo o potencial que a historia tinha, além de não chegar aos pés do Primeira Classe.
E para que for assistir fique até o final dos créditos pois você terá uma surpresa.