Recentemente estava ouvindo um podcast quando em que o assunto era "o que estavam jogando recentemente" e foi quando um deles falou sobre Killzone e do nada bateu uma nostalgia desse maravilhoso FPS exclusivo da Sony e por isso estou aqui para falar um pouco mais dele.
Halokill...
E para isso eles praticamente fizeram uma especie de versão futurista para a segunda guerra para poder justificar os eventos do game, e devo dizer que ficou algo fantástico e até mais maduro e complexo que de seu concorrente.
A trama conta a historia de uma guerra entre dois grupos, os ISA, que são basicamente os americanos bonzinhos que vieram para salvar a galaxia e os Healghast, uma mistura de russos e nazistas que foram isolados no planeta de Healghan e lá acabaram evoluindo por causa da diferença do ambiente, o mais interessante é que se acaba por ter mais simpatia pelos Healghast do que pelos ISA, e por mais malvados que os retoristas tentem fazer parecerem se percebe que os verdadeiros vilões são os ISA.
Será que atingiu as expectativas?
Finalmente em 2004 o primeiro game da franquia chega ao mercado e devo dizer que ele foi massacrado pela critica e pelo publico, vitima de sua alta expectativa, para a minha sorte, quando eu joguei eu nem sabia da existência de Halo e nem fps eu jogava direito, então peguei esse jogo de forma descompromissada e devo dizer que gostei.
Gameplay do Killzone 1 |
Mas mesmo com esses problemas Killzone se mostrou um jogo bastante divertido com um cenário legal e uma sensação de que você realmente estava em uma guerra com seus tons de cinza (ao contrario do arco-iris que é Halo) e também foi um dos primeiros games a usar o máximo do poder gráfico do PS2.
Será que no portátil vende?
Dois anos depois foi lançado Killzone:Liberation exclusivamente para o PSP. O game não era mais um FPS até por que mais difícil do que adaptar a jogabilida
de do mouse e teclado para um controle era adaptar para o psp, e por isso o game ficou com uma visão isométrica (Imagem visto de cima, igual aos jogos de estrategia).
A trama fala da retomada dos últimos pontos ainda dominados pelos Healghast, e algo bem simples mas funcional e também foi o primeiro da serie a receber avaliações realmente positivas da critica e publico.
Finalmente a nova geração chegou ....
Soldados ISA |
E foi em 2009 que Killzone 2 foi lançado para o ps3, polemicas a parte esse com certeza foi o melhor jogo da franquia, com gráficos de encher os olhos até hoje, um som esplendido, personagens um pouco mais carismáticos e um gameplay refinado e pela primeira vez (pelo menos eu nunca vi igual) um sistema de cover em um FPS que é fundamental para você sobreviver nessa guerra.
A trama continua dos eventos de Liberation, que aposta a liberação de Vekta os ISA achando que os Healghast estariam desestabilizados com a derrota resolveram invadir Healghan e capturar Scolar Visari, o líder do império, mas logo na primeira missão (que é simplesmente épica) em uma batalha que lembra e muito o Dia D já se percebe que não será algo tão simples.
Além de todas essas vantagens ele é um dos poucos jogos que fazem você se sentir não como um super soldado mas como uma pequena peça dentro do tabuleiro da guerra.
Mas nem tudo são flores, infelizmente o jogo acaba escorrendo no roteiro pois tem um primeiro ato muito bom e um terceiro incrível e surpreendente porém o segundo chaga a ser um tanto arrasto, parecendo estar ali só para fazer uma barriguinha para aumentar o tempo de campanha (que já é curto) mas nada que estrague o game.
Maldito Call Of Duty !
Com o enorme sucesso de Killzone 2 era logico que uma continuação iria ser lançada, e foi em 2011 que Killzone 3 chegou. Com a trama se passando exatamente aonde o anterior parou, ela fala da tentativa das tropas da ISA de saírem do planeta após os eventos de killzone 2, e devo dizer que não será fácil essa retirada, por outro ponto de vista temos um vislumbre um pouco maior do governo Healghast que mesmo pelas brigas pelo poder que estão ocorrendo, mostra realmente que eles são mais vitimas do que realmente vilões, mas claro que por razões comerciais tiveram que botar um doido no meio disso para fazer parecerem malvados.
O roteiro mesmo continuando simples (ainda sonho jogar um Killzone que aproveite todo o plano de fundo) ele é bem mais ágil que seu antecessor porém seu gameplay mesmo na teoria tendo ficado quase inalterado ainda teve mudanças que mudaram muito o ritmo e um aumento do linearidade das fases.
A conclusão é que se perdeu um pouco da identidade,pois o titulo acabou lhe transformando no super soldado tirando toda aquela tensão do anterior além das missões ficarem um clássico vá do ponto A até o B, infelizmente ficando mais parecido com um Call of Duty futurista do que com um Killzone.
E agora?
Soldados Healghast |
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