sábado, 31 de maio de 2014

Quentin Tarantino

Dando continuidade a nossa série sobre diretores, temos nada mais, nada menos que Quentin Tarantino, o meu diretor favorito. Idolatrado por muitos cinéfilos, é considerado o grande expoente do cinema independente americano dos anos 90.
Nascido em 1963 no Tennessee, mudou-se para Los Angeles bem cedo, onde trabalhou como balconista na Video Archives, uma famosa videolocadora da cidade, e fez atuação na Allen Garfield's Actors' Shelter, porém decidiu se dedicar a escrever roteiros. Depois de ter vendido 2 roteiros, Amor à Queima Roupa (1993, dir: Tony Scott) e Assassinos por Natureza (1994, dir: Oliver Stone), conseguiu dinheiro o suficiente para bancar seu primeiro filme, com a ajuda de Lawrence Bender. É com grande prazer que lhes apresento os filmes deste gênio da Sétima Arte.


1.     Cães de Aluguel (Reservoir Dogs, 1992)


Estreia de Quentin Tarantino no cinema como diretor, com um filme considerado um dos melhores Heist movies da história. O filme conta a estória de um grupo de assaltantes (com codinomes de cores) contratados para realizar um assalto a uma joalheria, porém as coisas dão muito erradas e os assaltantes tentam entender o que deu errado. Já em seu primeiro filme, o diretor mostra várias de suas futuras características marcantes, como os diálogos elaborados, referências a Cultura Pop e trilha sonora excepcional, sendo destaque nesse filme Little Green Bag, do The George Baker Selection, e Stuck in the Middle with You, do Stealers Wheel, ambas apresentadas em cenas importantes, além do já famoso inicio do filme, que começa com uma tese, dita pelo próprio Tarantino, da interpretação que o próprio tem para a famosa “Like a Virgin”, sucesso da Madonna. A edição não linear do filme é excelente, como se nos mostrasse com “flashbacks” tudo o que aconteceu antes do dito assalto. Destaque de atuação para Michael Madsen, com o seu insano Mr. Blonde. Um filme bem divertido e com qualidade técnica excepcional para um filme de estreia, que após o lançamento de Pulp Fiction, viria a se tornar um clássico Cult.

2.     Pulp Fiction (1994)


Se já em seu primeiro filme, Tarantino conseguiu em segundo filme, levar um ator ao grande público (Samuel L. Jackson) e ressuscitar a carreira de outro (John Travolta). O filme é uma compilação de várias histórias relacionadas entre si por compartilharem os mesmos personagens: Os assassinos de aluguel Vincent Veja (Travolta) e Jules Winnfield (Jackson), o chefe deles, Marsellus Wallace (Ving Rhames), sua esposa Mia Wallace (Uma Thurman) e um pugilista em dívida com Wallace, Butch Coolidge (Bruce Wilis). Na minha opinião, esta é a obra-prima de Quentin Tarantino, pelo menos o meu filme favorito dele, possuindo inúmeros pontos de destaque, começando com o roteiro espetacular, que rendeu o Oscar a Tarantino e Roger Avary, contando várias estórias com acontecimentos quase surreais e hilários, com sua violência banalizada e caricata, além dos diálogos impecáveis de seus personagens verborrágicos. E que personagens. Todos os já citados acima são excelentes, mas com destaque a dupla Vincent e Jules, não atoa ambos os atores foram indicados ao Oscar. A edição do filme segue uma estrutura não linear, assim como Cães de Aluguel, mas dessa vez sem quase nenhuma ordem cronológica. A fotografia “suja” do filme dá o aspecto de “pulp fiction” (revistinhas baratas feitas com papel de baixa qualidade, com histórias absurdas até) do filme, também possuindo toda uma estética underground típica de cinema europeu. Novamente, a trilha-sonora é memorável, com destaque para Misirlou, de Dick Dale, conhecida como o tema do filme. Assim como todos os outros filmes do Tarantino, recomendo muito a procura de suas respectivas trilhas sonoras. Enfim, não faltam elogios para este filme.

3.     Jackie Brown (1997)


Terceiro filme de Quentin e até hoje o único com um roteiro não original, adaptado do livro Rum Punch, de Elmore Leonard. O filme narra a estória de Jackie Brown (Pam Grier), uma aeromoça de companhia aérea vagabunda mexicana, que também transporta dinheiro do México para os EUA para Ordell Robbie (Samuel L. Jackson), um traficante de armas de Los Angeles. Porém, ao ser pega pela policia, que a tenta usar para chegar até Ordell, Jackie decide fazer um plano, com a ajuda do agente de fianças Max Cherry (Robert Forster), para passar a perna em todos. O filme nada mais é do que uma grande homenagem do Tarantino aos filmes Blaxploitation dos anos 70 e também a própria Pam Grier, que protagonizou vários desses filmes e teve a carreira revitalizada por este filme, junto com Robert Forster, que foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. O filme também conta com boas atuações do já citado Samuel L. Jackson, Robert De Niro, Bridget Fonda e Michael Keaton. Este é um filme um tanto quanto esquecido e até subestimado do diretor, contudo, é um bom filme e não falta em qualidade comparado aos outros filmes do diretor.

4.     Kill Bill – Vol. 1 (2003)


Em seu quarto filme, Tarantino fez uma ode a Cultura Pop, com uma estória sobre vingança. Conta a estória de uma mulher, apenas conhecida como A Noiva (Uma Thurman), que após ter sido traída pela sua antiga equipe, o Deadly Vipers Assassination Squad (Esquadrão Assassino das Víboras Mortais), ter sido espancada e entrado em coma por quatro anos, ela acorda do coma com apenas uma missão: conseguir a sua vingança e matar Bill. Claramente o filme mais nerd do diretor, aqui ele homenageia principalmente os filmes Wuxia (filmes de kung fu chineses com elementos de fantasia), filmes de Samurai, Western Spaghetti, filmes Trash, Animes (destaque para a maravilhosa sequência que explica a origem de O-ren Ishii) e às Grindhouses, além de inúmeras referências à Cultura Pop (o filme já começa com um “antigo provérbio Klingon”). A edição é excepcional, seguindo o modelo fora de ordem cronológica dos outros filmes, e com a trama dividida em capítulos. A fotografia do filme transmite bem o aspecto das homenagens, mas o grande destaque do filme é sem dúvida a sua maravilhosa trilha-sonora, que vão desde Nancy Sinatra com Bang Bang (My Baby Shot me Down) até Battle Without Honor or Humanity, tido como o tema principal do filme. Sem dúvida, o filme mais divertido de Tarantino e que me fez até hoje ser louco pra ter uma Hattori Hanzo.

5.     Kill Bill – Vol. 2 (2004)


Quinto filme e a única continuação da carreira de Tarantino. Após os acontecimentos do filme anterior, A Noiva continua em sua caçada a Bill e conquistar a sua “blood satisfaction” (satisfação sangrenta), ao mesmo tempo em que conhecemos mais do seu passado. Planejado como um filme só junto com Vol. 1, no entanto, é impressionante como os filmes conseguem ser bem diferentes. Enquanto o primeiro filme é quase um anime live-action, o segundo já conta com bem menos ação, mas com um aspecto mais próximo ao Western. Em minha opinião, o grande destaque do filme é o segmento que mostra o treinamento da Noiva com o mítico Pai Mei. Em termos visuais, é bem similar ao filme anterior, com exceção do dito segmento do Pai Mei, que simula muito bem toda a fotografia e direção dos filmes Wuxia. Um excelente filme, que por mais que tenha o ritmo diferente do primeiro Kill Bill, cumpre o seu papel de sequência, completando essa grande estória.

6.     À Prova de Morte (Death Proof, 2007)


Sexto filme do diretor, sendo que este filme faz parte do Grindhouse, projeto de autoria do Tarantino e Robert Rodriguez que presta homenagem as Grindhouses dos anos 70, cinemas com filmes exploitation e proibidos para menores. O filme tem como personagem principal Dublê Mike (Kurt Russell), um dublê psicopata e misógino que persegue mulheres e as mata com seu carro “à prova de morte”. Como já citado, o filme é uma homenagem aos filmes exploitation exibidos nas Grindhouses, aos filmes slasher (filmes de assassinos psicopatas, popularizados por Sexta-Feira 13, A Hora do Pesadelo e Pânico) e aos filmes Giallo (filmes de terror italianos da década 70, com elementos de mistério e erotismo). O clima trash típico desses filmes é muito bem simulado no filme, com uma edição bagunçada, erros de continuidade e trama confusa, emulando o fato de que as vezes eram colados rolos de filmes diferentes, o que confundiam os espectadores. Se levar em conta que todas essas falhas são propositais e fazem parte da proposta do filme, pode-se considerar este como um trash muito bom, que nos mostra a versatilidade do diretor.

7.     Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds, 2009)


Sétimo e provavelmente mais popular filme do Tarantino, Bastardos Inglórios é a visão do diretor sobre a Segunda Guerra Mundial. O filme conta estória de dois planos, cujo objetivo é incendiar um cinema cheio de nazistas, que acabam coincidindo. O primeiro de uma jovem francesa judia, chamada Shosanna (Mélanie Laurent), que teve sua família assassinada a mando do Coronel Hans Landa (Christoph Waltz) e que vê essa como uma oportunidade de vingança. O segundo é de um grupo de soldados americanos judeus caçadores de nazistas, conhecidos como Bastardos, liderados pelo Tenente Aldo Raine (Brad Pitt). Como já dito, o filme se trata de uma reinvenção dos filmes sobre nazismo, pela primeira vez tratando os judeus como caçadores ao invés de caçados. Como nos outros filmes, os diálogos são excelentes, com destaque para o fato de a maior parte do filme ser falada em alemão e francês, respeitando as localidades. Aqui foi utilizada uma edição mais tradicional no lugar da estrutura não linear dos filmes anteriores, que mesmo assim continua excelente. A fotografia é excelente, como de praxe nas obras do Tarantino. A trilha-sonora é muito boa também, com destaque para uma versão alternativa de Für Elise, de Beethoven, tocada com ares de Western. Mas sem duvida nenhuma, o maior destaque é Hans Landa, interpretação que rendeu o Oscar para Christoph Waltz, que pode ser considerado um dos melhores personagens que o diretor já criou. Waltz rouba todas as cenas em que aparece, com seu Sherlock alemão. Nunca antes um nazista foi tão carismático.

8.     Django Livre (Django Unchained, 2012)



O oitavo e mais recente filme do diretor não fica pra trás em qualidade. Acompanhamos a estória de Django (Jamie Foxx), um escravo libertado pelo caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz), que o torna um caçador de recompensas também. Após umas recompensas conquistadas, Schultz decide ajudar Django a resgatar Broomhilde (Kerry Washington), esposa de Django e escrava na plantação de cana Candyland, cujo dono é Calvin Candie (Leonardo DiCaprio). Como já ficou claro nos outros textos, Tarantino é um grande fã de Western Spaghetti (assim como eu) e este filme é a sua grande homenagem ao gênero. Começando com o nome do protagonista, uma clara referência ao clássico Django, de 1966 (inclusive o Django original, Franco Nero, faz uma ponta no filme). Esta apenas uma das inúmeras referências ao gênero, que incluem a fotografia do filme, os planos amplos e os close-ups. Além disso, o trio principal (Foxx, Waltz e DiCaprio) dão um show de atuação. Todos estão excelentes, mas o destaque é novamente de Waltz, que ganhou segundo Oscar por este filme. Não tem como não gostar de Schultz, apesar de sua moral duvidosa em algumas partes. Ele serve quase que como uma personificação dos espectadores ao assistirem naqueles filmes sobre escravidão, que muitas vezes querem entrar no filme e impedir as injustiças. Não tem deleite maior do que ver justamente isso em Django Livre.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

killzone

Recentemente estava ouvindo um podcast quando em que o assunto era "o que estavam jogando recentemente" e foi quando um deles falou sobre Killzone e do nada bateu uma nostalgia desse maravilhoso FPS exclusivo da Sony e por isso estou aqui para falar um pouco mais dele.

Halokill...

Não é novidade para ninguém que Killzone foi criado pela Sony para concorrer com uma das obras de ficção mais incríveis já criadas nesses últimos anos ( a 2° porque a primeira ainda é Mass Effect), Halo, o grandioso game feito pela Bungie para o então Xbox, e foi com essa responsabilidade que a Guerrilla Games começou o projeto.
E para isso eles praticamente fizeram uma especie de versão futurista para a segunda guerra para poder justificar os eventos do game, e devo dizer que ficou algo fantástico e até mais maduro e complexo que de seu concorrente.
A trama conta a historia de uma guerra entre dois grupos, os ISA, que são basicamente os americanos bonzinhos que vieram para salvar a galaxia e os Healghast, uma mistura de russos e nazistas que foram isolados no planeta de Healghan e lá acabaram evoluindo por causa da diferença do ambiente, o mais interessante é que se acaba por ter mais simpatia pelos Healghast do que pelos ISA, e por mais malvados que os retoristas tentem fazer parecerem se percebe que os verdadeiros vilões são os ISA.








Será que atingiu as expectativas? 

Finalmente em 2004 o primeiro game da franquia chega ao mercado e devo dizer que ele foi massacrado pela critica e pelo publico, vitima de sua alta expectativa, para a minha sorte, quando eu joguei eu nem sabia da existência de Halo e nem fps eu jogava direito, então peguei esse jogo de forma descompromissada e devo dizer que gostei.
Gameplay do Killzone 1
A trama se passa quando o império Healghan finalmente consegue se reerguer através do comando de Visari e decidem finalmente se vingar dos ISA e atacam um dos principais planetas, Vekta e assim começa a guerra, infelizmente mesmo com o plano de fundo super bem construído o seu desenvolvimento foi fraco, e seus personagens pouco ajudavam e ainda por cima tinha o problema dos controles com uma mira mal adaptada para o controle. 
Mas mesmo com esses problemas Killzone se mostrou um jogo bastante divertido com um cenário legal e uma sensação de que você realmente estava em uma guerra com seus tons de cinza (ao contrario do arco-iris que é Halo) e também foi um dos primeiros games a usar o máximo do poder gráfico do PS2.

Será que no portátil vende?

Dois anos depois foi lançado Killzone:Liberation exclusivamente para o PSP. O game não era mais um FPS até por que mais difícil do que adaptar a jogabilida
de do mouse e teclado para um controle era adaptar para o psp, e por isso o game ficou com uma visão isométrica (Imagem visto de cima, igual aos jogos de estrategia).
A trama fala da retomada dos últimos pontos ainda dominados pelos Healghast, e algo bem simples mas funcional e também foi o primeiro da serie a receber avaliações realmente positivas da critica e publico. 


Finalmente a nova geração chegou ....

Soldados ISA
E foi em 2009 que Killzone 2 foi lançado para o ps3, polemicas a parte esse com certeza foi o melhor jogo da franquia, com gráficos de encher os olhos até hoje, um som esplendido, personagens um pouco mais carismáticos e um gameplay refinado e pela primeira vez (pelo menos eu nunca vi igual) um sistema de cover em um FPS que é fundamental para você sobreviver nessa guerra.
A trama continua dos eventos de Liberation, que aposta a liberação de Vekta os ISA achando que os Healghast estariam desestabilizados com a derrota resolveram invadir Healghan e capturar Scolar Visari, o líder do império, mas logo na primeira missão (que é simplesmente épica) em uma batalha que lembra e muito o Dia D já se percebe que não será algo tão simples.
Além de todas essas vantagens ele é um dos poucos jogos que fazem você se sentir não como um super soldado mas como uma pequena peça dentro do tabuleiro da guerra.
Mas nem tudo são flores, infelizmente o jogo acaba escorrendo no roteiro pois tem um primeiro ato muito bom e um terceiro incrível e surpreendente porém o segundo chaga a ser um tanto arrasto, parecendo estar ali só para fazer uma barriguinha para aumentar o tempo de campanha (que já é curto) mas nada que estrague o game. 

Maldito Call Of Duty ! 

Com o enorme sucesso de Killzone 2 era logico que uma continuação iria ser lançada, e foi em 2011 que Killzone 3 chegou. Com a trama se passando exatamente aonde o anterior parou, ela fala da tentativa das tropas da ISA de saírem do planeta após os eventos de killzone 2, e devo dizer que não será fácil essa retirada, por outro ponto de vista temos um vislumbre um pouco maior do governo  Healghast que mesmo pelas brigas pelo poder que estão ocorrendo, mostra realmente que eles são mais vitimas do que realmente vilões, mas claro que por razões comerciais tiveram que botar um doido no meio disso para fazer parecerem malvados.
O roteiro mesmo continuando simples (ainda sonho jogar um Killzone que aproveite todo o plano de fundo) ele é bem mais ágil que seu antecessor porém seu gameplay mesmo na teoria tendo ficado quase inalterado ainda teve mudanças que mudaram muito o ritmo e um aumento do linearidade das fases. 
A conclusão é que se perdeu um pouco da identidade,pois o titulo acabou lhe transformando no super soldado tirando toda aquela tensão do anterior além das missões ficarem um clássico vá do ponto A até o B, infelizmente ficando mais parecido com um Call of Duty futurista do que com um Killzone.

E agora? 


Soldados Healghast
Recentemente foram lançados dois jogos um para PS4 intitulado Killzone: Shadow Fall que vei para mostrar o poder gráfico da nova geração mas que parece que virou mais um Crysis da vida (jogo raso com gráficos estupendos) e o Killzone :Mercenary para o ps vita que fez um certo sucesso entre a critica e o publico. Porém não irei comentar muito deles por não ter tido contato com esses games ainda, porém no ps3 e nós portáteis Killzone fez um trabalho incrível e ainda tem muita historia para contar, o que me deixa no aguardo do Killzone 4.


 

                    

   
                      

quinta-feira, 29 de maio de 2014

X-Men : Dias de Um Futuro Esquecido

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ganhou uma difícil missão, concertar os erros de cronologia dos filmes anteriores e para isso se apoia no excelente X-Men: Primeira Classe dirigido por Matthew Vaughn, mas será que o Bryan Singer alcançou o nível do filme do Vaughn?
Antes de tudo gostaria de falar que eu nunca peguei na HQ, então avaliarei o filme como filme e não como adaptação, então vamos começar.
Como muitos já devem saber o filme se passa em duas linhas temporais, uma em um futuro próximo aonde as temíveis sentinelas foram criadas e praticamente acabaram com a humanidade e agora caçam os mutantes remanescentes bem ao estilo Exterminador do Futuro e a outra se passa na década de 70 justamente para aproveitar o excelente elenco do Primeira Classe, uma ideia super interessante mas infelizmente mal aproveitada.
O problema começa quando a melhor parte do filme mal aparece, que são as cenas no futuro, fazendo o telespectador não se ligar ao desespero dos personagens e para completar no quadro dos anos 70 perdemos todo aquele clima de guerra fria do filme anterior para se envolver em um "quadrado amoroso" (não é triangulo)  e um xavier totalmente descaracterizado e é claro os furos de roteiro que veem dês do primeiro filme, o que acaba gerando algumas situações bem estranhas, além de outras do próprio filme (como alguns teleportes inexplicáveis).
Porém muitas coisas se salvam, como as pouquíssimas cenas no futuro e as lutas contra os sentinelas e o humor do filme que foi bem dosado, principalmente as cenas com o mercúrio.
Mesmo com tantos problemas X-Men: Dias de um Futuro Esquecido é um filme divertido, ótimo para ver com a galera mas que infelizmente não aproveita todo o potencial que a historia tinha, além de não chegar aos pés do Primeira Classe.
E para que for assistir fique até o final dos créditos pois você terá uma surpresa.
         

Os Dragões mais influentes da cultura pop.

Talvez uma das criaturas mais amadas de todos os tempos e por todos os fãs de fantasias medievais são os incríveis dragões. Criaturas gigantes (ou não) capazes de soltar fogo e que geralmente protegem grandes tesouros e é difícil não encontra-los nas aventuras de magia e espadas, e foi por isso que eu decidir fazer uma lista dos mais importantes dragões da ficção (cinema, games , livros ...) na minha opinião. 

Draco ( Coração de Dragão- 1996)

O Draco sem duvida está na imaginação de todos graças a sessão da tarde (boa época quando passavam filmes interessantes) e sem duvida é um dos mais legais do cinema, pois além de poder se camuflar ele ainda era um ótimo cantor, e não havia nada melhor do que a parceria entre ele e o caçador de dragões para enganar os pobres aldeões e conseguir uma "graninha".

 Saphira ( Serie de Livros: A Herança)

Sem duvida Saphira é um dos meus dragões favoritos e de maior personalidade, é até engraçado ver a sua mistura de sabedoria e imaturidade. Ela é o dragão de Eragon, mas não pense que ela é apenas uma montaria, pois muitas vezes Saphira acaba sendo a voz da razão para o jovem cavaleiro, além dos dois possuírem uma relação de quase irmãos. E interessante ressaltar o visual dela no filme que ficou muito bom, pena que não posso falar o mesmo do resto, então fique com o livro e aproveite somente o designer dela do longa. 

Banguela (Como Treinar o Seu Dragão-2010)

Banguela ou Fúria da Noite como era chamado pelos Vikings era o mais temido de todos os dragões, até o momento em que Soluço consegue captura-lo e acaba descobrindo que ele não é tão malvado assim. Devo dizer que é uma linda historia de amizade entre os dois.

Tiamat (Caverna do Dragão- 1983)

Muitos de vocês devem se lembrar desse poderoso dragão, praticamente o único monstro que o Vingador tem medo e provavelmente a criatura mais forte de todo aquele universo (eu sei, tem um mais forte). Um fato interessante dela é que é baseada em uma deusa do mesmo nome da mitologia suméria e babilônica.

Alduin (Elder Scroll V : Skyrim-2011)

Alduin não só traria o retorno dos dragões ao mundo mas levaria o mesmo a sua destruição, Alduin também tem a capacidade de trazer  dragão mortos a vida, e tudo isso não podia vir em melhor hora, já que no plano político o Império está se fragmentando e está a beira de uma guerra civil e somente um herói pode deter esse terrível monstro, o Dragonborn. Uma pena pena que tudo isso só fica bem no papel, porém o visual de Alduin aterroriza e por isso ele entra na lista. 

Asas da Morte (World of Warcraft) 

Esse sim é um dragão que eu não queria chegar perto, Asas da Morte ou Deathwing (a pronuncia do seu nome é bem mais legal em inglês) praticamente mudou completamente o cenário de Azeroth, e nem mesmo os grandes dragões conseguiam enfrenta-lo, e só aquela cinemática o apresentando já o colocaria em qualquer lista  de melhores dragões.

Smaug ( O Hobbit-1937)

O Senhor da Montanha Solitária que dorme em cima de literalmente um montanha de pedras preciosas e o grande inimigo de Bilbo e dos anões, e devo ressaltar sua adaptação para o cinema na voz de Benedict Cumberbatch que ficou sensacional, só espero que a sua morte no filme seja a altura de sua imponência ao contrario do que foi no livro. 

Mushu (Mulan-1998)

Mushu é um dragão chines que é basicamente o estagiário do grande dragão que ajuda a família da Mulan, porém depois de uma pequena confusão ele tem que assumir esse papel. Mushu é sem duvida nenhuma o alivio cômico do desenho, é realmente muito engraçado.

Shen Long ( Dragon Ball-1986)

Não poderia terminar essa lista sem o grande Shen Long, o dragão que aparecia quando se reunia todas as esferas do dragão e realizava um desejo daquele que conseguiu, fora isso e seu visual muito doido não há muito que falar dele, só que adora um show-off.





    

       
  

terça-feira, 27 de maio de 2014

Uma Princesa de Marte

Eu sei que prometi fazer uma matéria sobre Star Wars e irei fazer, mas antes decidir falar de uma de um livro que foi a inspiração de muitas obras posteriores, como Superman, Avatar e até Star Wars, sim meus amigos, hoje iremos adentrar nas desérticas terras de Barsoom e conhecer um pouco mais sobre o soldado John Carter.
Para começarmos eu aviso que não falarei de toda a serie Barsoom ( que contem um total de 13 livros) porque no Brasil não foram lançados todos, sendo assim eu só li os dois primeiros livros, porém como o primeiro é o mais importante para a cultura pop irei me restringir somente a ele, e não, não falarei daquele filme chato do "John Carter entre dois mundos".
Esse livro foi escrito pelo gênio Edgar Rice Burroughs, criador de um dos personagens mais famosos da literatura e do cinema, Tarzan, e foi lançado em 1917, porém a historia já existia dês de 1912 e havia sido publicada em revistas pulp. A trama conta a historia do ex-soldado John Carter que após ser perseguido por índios e se abrigar dentro de uma misteriosa caverna acaba sendo trasportado para Marte.
Lá ele se descobre com super poderes graças aos efeitos da gravidade menor do planeta, resumindo ele pula mais alto que um grafanhoto e vira o mais forte de Barsoom por causa de sua musculatura adaptada a uma gravidade maior (Isso tudo não lembra alguém?), e agora deve usar esses poderes para fugir desse estranho lugar.
A primeira raça encontrada são os Marcianos Verdes, uma raça gigante que possui  quatro braços e são selvagens amantes da guerra que fazem o pobre do John Carter como prisoneiro e como um grande diário a historia é contada dês dos dias de cativeiro ao momento em que ele conhece a linda princesa Dejah Thoris e por ai vai pelo resto de todos os livros.
Um dos pontos altos do Livro é com certeza é Marte que é chamado de Barsoom pelos nativos, que vai dos grandiosos palácios dos nobres Marcianos Vermelhos às ruínas de cidades de um povo que veio antes do planeta perder sua atmosfera e que agora é habitado pelos selvagens Marcianos verdes e os temíveis macacos Albinos e o misterioso rio Issus.
Tudo lá tem uma historia, tem um motivo ou um ritual e tudo encantador e faz você ler e ler cada vez mais, ainda mais que é uma leitura simples e isso foi algo que me impressionou pois lembra muito a dinâmica dos livros mais modernos ao contrario de outros como Guerra dos Mundos(sim, o filme foi baseado em um livro escrito por H.G. Wells) por exemplo.
Infelizmente tudo isso é perdido quando se trata dos personagens, John Carte é alguém muito chato em que tudo é pela honra ou pelo amor meloso que tem pela Dejah Thoris, além dele ser invencível e em nenhum momento se temer por ele e ainda temos a Dejah Thoris, a personagem com um conceito muito interessante mas que é limitada pela visão do papel feminino da época o que torna um personagem altamente interessante em uma princesinha que deve ser resgatada. 
Porém mesmo com muitas coisas desatualizadas (o planeta Terra é verde?!) e beirando o absurdo é uma excelente aventura que não só criou um universo muito interessante mas também serviu de inspiração para muitos outras que viriam em seguida.               
     

domingo, 25 de maio de 2014

Feliz Dia da Toalha

Hoje comemoramos o Dia internacional da Toalha, que para quem não sabe é o objeto mais importante para um mochileiro das galáxias. Esse dia na verdade não foi escolhido por ser algo relacionado com o escritor Douglas Adams, mas sim um dia escolhido ao acaso como tudo em sua magnifica obra e que coincidentemente caiu junto com o dia de estreia do filme Star Wars: Uma Nova Esperança.
E para comemorar esse dia ai vai um trecho do livro "O Guia do Mochileiro das Galáxias" sobre a importância da toalha. E lembre-se, Não Entre em pânico.
   




         “O Guia do Mochileiro das Galáxias faz algumas afirmações a respeito das toalhas.
Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valo prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você – estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc., etc. Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha “acidentalmente perdido”. O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.Daí a expressão que entrou na gíria dos mochileiros, exemplificada na seguinte frase: “Vem cá, você sancha esse cara dupal, o Ford Prefect? Taí um mingo que sabe onde guarda a toalha.” (sancha: conhecer, estar ciente de, encontrar, ter relações sexuais com; dupal: cara muito incrível; mingo: cara realmente muito incrível.)”

sábado, 24 de maio de 2014

Um pouco sobre Starcraft- Parte 2

A Rainha das Laminas 
Starcraft já nasceu como um estrela e não parou de crescer, ou como um fenômeno esportivo ou simplesmente como o melhor RTS já feito, então hoje iremos continuar a historia dessa fabulosa saga.

Um projeto que não foi para frente...

Em 2002 a Blizzard decidiu anunciar Starcraft: ghost, só que ao contrario de seus antecessores ele seria um TPS (third person shooter ou tiro em terceira pessoa) porém mais voltado para o sthelf, tipo um Metal Gear Solid ou Splinter Cell, e seria lançado para Gamecube, Xbox e PS2 mas infelizmente o projeto foi encerrado em 2005 e o que faria demorar muitos anos até que a Blizzard voltasse para os consoles.
Nova em imagem de gameplay de Starcraft ghost
Mas como a historia do jogo foi aproveitada tanto no universo expandido quanto no Starcraft 2 eu resolvi comentar um pouco sobre ela. A historia do game iria acompanhar a personagem november terra ou simplesmente Nova é uma fantasma (ghost) da Supremacia Terrana (governo que se instaurou após a queda da Federação) que é enviada em uma missão para descobrir a verdade sobre o projeto "Shadow Blades" que visava aumentar a força dos fantasmas os transformando em Aparições(spectres) para poder combater as forças do enxame.
Mesmo o jogo nunca sendo lançado boa parte do seu enredo e personagens ficaram dentro da cronologia do jogo, como o planeta Char que virou o lar dos Zergs, a personagem Nova o projeto "Shadow Blades" e entre outros elementos.
Eu até hoje eu tenho esperanças que eles lancem esse capitulo da saga.

Muito mais que só games...

Com tanto sucesso era logico que a Blizzard não iria se restringir somente a games e foi ai que ela começou a investir na literatura e lançou livros como Starcraft 2: Flash point, The dark Templar saga e entre outros, porém a maioria não chegou em nossas terras tupiniquins ainda mais por que somente nós últimos dois anos que o publico brasileiro começou a se interessar pela literatura baseada em jogos.
Entre tanto algumas dessas revistas e livros vieram para cá, começando com HQ's estilo mangá e recentemente alguns livros.
As HQ's que saíram foram a "Front Line" ou linha de frente que foi uma serie de 4 volumes que continha em cada um varias mini historias independentes e feitas por diferentes artistas e escritores, porém isso gerava um desequilíbrio, vendo que algumas eram excelentes e outros bem "ruinzinhas" e a outra foi o "Ghost Academy" ou Academia Fantasma que foca no passado da personagem Nova enquanto ela ainda era uma recruta, o interessante era ver a relação dela como outro personagem, Tosh que mais tarde irá virar um aparição e se juntaram aos Saqueadores de Raynore também uma ligação de arcos junto a uma das historias do "Front Line", infelizmente eu só achei a 1° edição e nunca vi as outras duas.
Além das HQ's foi lançado até agora dois livros aqui no Brasil, o primeiro foi o Starcraft 2: flash Point ou Ponto de Impacto que fala um pouco do que aconteceu entre o final do Starcraft 2: Wings of Liberty e do Hert of the Swarm, o outro foi o "Starcraft 2: Heaven's devil" ou Demônios do Paraíso que assim como "Academia Fantasma" conta as origens de Nova esse fala do passado de James Raynor.

A espera valeu a pena ...

Tychus e Raynor 

Depois de muitos anos esperando finalmente em 2010 StarCraft 2 foi Lançado. Com o subtitulo de Wings of Liberty ele se focava somente nós terranos ao contrario dos jogos anteriores em que se jogava com as 3 raças, mas não se preocupem, pois a Blizzard decidiu lançar uma trilogia com cada capitulo focado em uma especie.
A Trama se passa alguns anos depois do final dos evento de Brood War e dessa vez o protagonista e James Raynor que resolve com a ajuda de seu amigo recém liberado da prisão tychus e do comandante da Hyperion Matt horner eles formam os saqueadores de Raynor e tem como objetivo destituir Mengsk do poder, mas claro que como em paralelo há uma guerra entre os Protoss e os Zergs as coisas não seriam muito simples e logo surge um novo inimigo (será os Xel'Naga?) o que leva a uma união inesperada que os leva até Char, o planeta base dos zergs para ter a batalha definitiva contra a Rainha das Laminas.
Cena de Gameplay 
E a evolução não se limitou somente em um avanço gráfico e na continuação da historia, mas mesmo com a mecânica básica ficando inalterada muita coisa mudou, o ritmo do game ficou bem mais rápido, porém essa não foi a mudança meais legal (na campanha), dessa vez você tem como base o Cruzador de Batalha Hyperion, aonde se pode "andar" pelos compartimentos da nave, conversar com a tripulação, visualizar algumas unidades além de fazer upgrades que podem lhe dar uma enorme vantagem no campo de batalha.
Deve está dizendo "Ok, isso foi para campanha, mas e o multplayer?", como dito, a mecânica não mudou muito, porém esse aumento no ritmo, mesmo parecendo pouca coisa, alterou bastante o Multijogador além de unidades novas que deixaram os campos de batalha muito mais interessantes e como a tradição manda, tudo bem balanceado entre todos as raças.

Pelo Enxame...

E foi em 2013 que saiu a segunda parte da trilogia que será starcraft 2, agora com foco no poderoso enxame e com personagem principal Sarah Kerrigan que após os eventos do jogo anterior acaba voltando a forma humana, mas deve voltar a controlar os Zergs para poder enfrentar essa nova ameaça que foi introduzida em Wings of Liberty.
O enredo desse é um pouco mais simples que os anteriores, porém continua bem contada e é até certo ponto mais envolvente por ser uma trama mais pessoal do que os anteriores.
Quanto a sua mecanica pouca coisa mudou, apenas foram introduzidas novas unidades ao multiplayer e no modo campanha é que agora além dos zergs se podia controlar a Sarah em um esquema que funciona ao estilo dos Heróis do Warcraft 3.

O que vem por ai ...

Ainda falta uma expansão para o Starcraft 2 que será chamada de Legacy of the Void, que contará o fim da trama iniciada em Wyngs of Liberty e será jogada com os Protoss, porém ainda não há uma data definida mas com certeza teremos mais livros e HQ vindo e o magnifico modo online desse maravilhoso RTS que por muitos (inclusive eu) é considerado o melhor já feito
Sarah e Raynor



quinta-feira, 22 de maio de 2014

Top 10 : Melhores Naves da Ficção

Fiquei um bom tempo pensando no que escrever, porém nada me vinha a mente até que por algum motivo comecei a assobiar a marcha imperial (a do star wars para quem não souber) e logo eu pensei "irei falar sobre Star Wars", porém é um assunto muito extenso e precisaria de mais capricho por isso decidi deixar para semana que vem (sim, esperem semana que vem para esse artigo falando tudo sobre star wars) mas a musiquinha não saia da cabeça e foi quando eu me lembrei da cena de abertura do primeiro filme e o que mais me marcou, Aquele destroyer imperial cortando a escuridão do espaço pronto para destroçar a pobre nave rebelde.
E é por isso que decidir apresentar as naves mais marcantes da Ficção cientifica, Que muitas vezes chegam a ser até mesmo mais memoráveis que o próprio filme em que elas estão. Porém gostaria de ressaltar que irei falar somente de cruzadores ou fragatas espaciais, deixando de fora naves de combate (caças) ou estações espaciais por exemplo, por isso não espere ver aqui a x-wing ou a Estrela da Morte. Então vistão seus trajes espaciais, linguem os motores de hiperespaço e vamos lá.

10- USS Enterprise (Star Trek) 

Provavelmente a nave mais famosa da ficção (e também uma das mais fracas) a USS Enterprise por pouco não é a personagem principal da serie Jornada nas Estrelas. Tendo como comandante o capitão kirk e uma capacidade para mais de 430 pessoas, essa nave já viajou para os lugares mais remotos do espaço. A nave é a mais moderna da Federação dos planetas unidos e conta com Phasers de médio alcance e torpedos de fótons para se defender, além de possuir um sistema de teletransporte (o que é muito útil vendo que  um vento destrói os escudos da nave) e consegue atingir velocidade de dobra.

9-Hyperion (Starcraft)

Quem jogou Starcraft deve estar familiarizado com os poderosos cruzadores de combate terrano do jogo, armadas com fileiras de armas a laser e o temível canhão Yamato que oblitera os inimigos, sem duvida uma das naves mais temíveis de todo o setor Koprulu, e por todos esses motivos muitos comandantes a usam como base e não foi diferente para James Raynor e os saqueadores de Raynor em Starcraft 2, a nave escolhida por eles foi a Hyperion, um cruzador de batalha que viu a queda da Confederação terrana, os primeiros ataques dos zergs e que agora está nas mãos da rebelião que luta por sua liberdade contra o governo tirano de Mengsk.

8-discovery ( 2001- Uma Odisseia no espaço)

A Discovery provavelmente não é uma nave muito conhecida porém é uma nave clássica da historia do cinema, além do designer dela ter sido trabalhada com a ajuda da NASA. A nave serviu como uma avançada nave de pesquisa porém o fato mais marcante dela é seu computador, o famoso Hal 9000.     

7-USG Ishimura ( Dead Space)

Dês do primeiro trailer do jogo jogo Dead Space eu tenho pesadelos dessa nave e daquela musiquinha sinistra (Brilha, Brilha estrelinha). A USG Ishimura é uma nave de mineração dos pobres terráqueos e também o cenário do jogo, e devo dizer que é uma nave enorme, muito grande mesmo e um pouco assustadora mesmo sem os Necromorphs para tentar tirar um pedaço de você, a nave possui corredores estreitos e um visual claramente inspirada na nave Event Horizon (O Enigma do Horizonte), na verdade o jogo todo parecer ser baseado nesse filme.   

6-Serenity (Firefly)

Serenity é a nave cargueira utilizada pelos desajustados e foras da lei da serie  Firefly e do filme  Serenity, Ela é basicamente a Millennium Falcon da serie, com seu visual esquisito que lembra bastante um Louva Deus. Ela assim como as outras já sofreu bastante mas sempre está pronta para a luta e está a espera de um dia a serie que saiu do ar inexplicavelmente acabe voltando.

5-Galactica (Battlestar Galactica)

Uma das naves mais importantes do seriado Battlestar Galactica é sem duvida uma das mais poderosas com capacidade de aguentar até explosões nucleares e é o lar de milhares de pessoas após os cylon destruírem as 12 colônias e quase toda a humanidade, sendo que a Galactica foi a unica nave de combate que sobrou e agora ela deve achar a fictícia decima terceira colônia. E nessa jornada quase impossível ela conta com um avançadíssimo (nem tanto) sistema de defesa e torpedos nucleares além de caças de combate para se defender dos perigosos robôs assassinos.

4-Normandy SR-2 (Mass Effect) 

A Normandy SR-2 foi introduzida no segundo jogo após a destruição da anterior logo no inicio do mesmo. Mesmo não sendo muito diferente da anterior em seu visual a SR-2 se mostra muito mais sofisticada e poderosa, a cerberus realmente fez um bom trabalho nela, ela também conta com uma inteligencia artificial chamada de EDI que cuida de todos os sistemas da nave, além de possuir um sistema Stealth que a deixa quase indetectável sendo excelente para infiltrações e conta em sua tripulação além dos humanos alguns alienígenas que fazem parte do grupo do(a) comandante Shepard.  

3-Millennium Falcon (Star Wars)

Falar de nave e não falar da nave mais rápida da galaxia é quase uma heresia, a Millennium Falcon tem como capitão o pirata Han Solo e seu fiel companheiro chewbacca. A lata Velha chamada de nave sempre fazia os imperiais comerem poeira além de servir de transporte para Luke Skywalker e princesa Leia. Devo dizer que esse foi o melhor pagamento de aposta em um jogo de cartas.

2-Coração de Ouro ( O Guia do Mochileiro das Galaxias)

O Guia do Mochileiro das Galaxias escrito pelo gênio Douglas Adams criou um dos sistemas de viajar no espaço mais louco que existe, o gerador de improbabilidade infinita que se baseia na improbabilidade de você chegar a algum lugar e quanto mais improvável melhor sendo o único limite a imaginação, e ainda conta com a tripulação mais doida que esse universo já viu, até um robô depressivo tem no meio. Então pegue sua toalha e não entre em pânico.

1-Tardis (Doctor Who)

Que tipo de nave um lorde do tempo deve pilotar?  Uma Tardis claro, nada melhor que uma nave que não apenas se movimenta através do espaço mas também do tempo e ainda por cima é maior por dentro e tem até uma piscina ,biblioteca, uma praia e uma estrela (?) e tudo isso dentro de uma cabine de policia, não é a toa que teve episódios inteiros dentro dela e para agregar mais valor ela é viva e tem vontade própria e não para de jeito algum em dias de domingos, até por que são muito chatos, sem duvida a nave perfeita para o Doutor.
     

  
     

terça-feira, 20 de maio de 2014

Um pouco sobre Starcraft- Parte 1

sarah kerrigan no Starcraft 2
O ano de 1997 com certeza foi um ano marcante para os fãs de ficção cientifica com o lançamento do filme Tropas Estelares do diretor Paul Verhoeven, nunca irei esquecer as intensas batalhas contra os Aracnídeos. E para a alegria de todos em 1998 a Blizzard conhecida pela serie de estratégia Warcraft lança para os Pcs Starcraft, um jogo que não somente revolucionaria o mundo dos RTS (Real Time Strategy) mas como o mundo dos games.

O inicio....
Você deve está se perguntando o porque de eu citar Tropas Estelares, a resposta para essa pergunta é simples, a uma clara influencia talvez não do filme mas provavelmente do livro (sim, há um livro) pois logo no início os pobres humanos, aqui chamados de Terrans ou Terranos acham uma raça alienígena desconhecida chamados de Zergs que são uma espécie de insetos gigantes que possuem um único objetivo, consumir e evoluir.
O Protoss Zeratul
Porém dessa vez os humanos são seres insignificantes no meio desse teatro galáctico e sua trama parece algo secundário, e na verdade é, pois o encontro com os zergs foi apenas um acidente, a batalha mesmo ocorre com outra raça, os poderosos e sábios Protoss que fazem de tudo para destruir o enxame Zerg, até mesmo destruir planetas inteiros.
Mas nem por isso a historia dos corajosos Terranos é menos importantes, já que no arco deles  é repleto de conspirações politicas e uma constante luta pela liberdade, chegando a ser até mais interessante que o a linha de historia dos místicos Protoss ou da fúria do enxame.
E nó meio disso que nós somos apresentados por personagens altamente carismáticos como o delegado James Raynor e a Fantasma (um esquadrão especial de soldados que são dotados de poderes mentais, aqui chamados de psionicos) sarah kerrigan, o cruel Mengske, os Protoss Tassadar que busca por justiça a qualquer custo e o enigmático Zeratul,
só para citar alguns.
Starcraft logo teve um expansão ( vocês ainda se lembram de quando ainda eram chamadas assim?) intitulada brood war que continuava a historia original e dava bastante destaque a personagem da Sarah Kerrigan, agora conhecida como a Rainha das laminas, líder de todo o enxame.

O Surgimento de um Fenômeno.
Gameplay
Falei e falei, porém não comentei de um dos fatores mais importantes para a popularidade desse game que é seu balanceamento e facilidade de jogar. Quanto a facilidade eu digo que Starcrft é um jogo fácil de aprender mas extremamente complicado de dominar e principalmente o seu balanceamento entre as raças.
As três raças do jogo são simplesmente únicas em todos os sentidos, não somente estética mas em funcionalidade, como exemplo temos as unidades básicas, os terrans tem os Marines que tem um custo baixo e podem acertar unidades aéreas, já os Protoss possuem os zealots que possuem um escudo de energia e são mais fortes porém custam o dobro de um Marine, já os Zergs tem os zerguilings que são os mais fracos dos 3 porem eles compensam em velocidade tanto de produção quanto de ataque e em grupo eles são fatais (o famoso zerg Rush).
Capa dos jogos.
Todas essas diferenças fazem os jogadores se especializarem em uma só raça, pois todas possuem estratégias singulares e o modo de jogo nunca é igual entre elas, e isso é o mais fantástico, não existe raça melhor que a outra, já que são tão bem balanceadas que ninguém leva vantagem é algo equilibrado.
Tudo isso fez dessa obra prima da Blizzard se tornar um dos mais importantes E-Esportes e virando até esporte nacional na Coreia do Sul aonde até hoje é jogado.
Interessante ver que lá jogadores de Starcraft são tão populares quanto os nosso do mundo do futebol e as empresas investem pesado por lá.
E é logico que com tanto sucesso a Blizzard não iria deixar de investir nesse da qual eu considero a melhor serie de RTS já feita, porém essa historia é para outro dia... GG.  

Esse Zerguiling lhe deseja um ótimo jogo